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Menos de 24h após ser liberada, ponte metálica é interditada para manutenção

A ponte metálica montada pelo Exército na BR-364, na altura do Tênis Clube, liberada na noite de quarta-feira, foi interditada em menos de 24 horas. Por volta das 16h de ontem, a travessia foi interrompida para uma manutenção e um engarrafamento quilométrico voltou a  tomar conta das avenidas principais da zona Leste, que são utilizadas como desvio da rodovia. De acordo com militares encarregados da obra, estão sendo realizados estudos para aumentar a capacidade de transporte de veículos com mais de 40 toneladas pela ponte.

O engarrafamento nas ruas dos bairros deixou motoristas, pedestres e moradores irritados. Muitos passageiros preferiram descer dos ônibus e ir a pé para casa devido à demora no trânsito.  “Isso é uma vergonha”, dizia o caminhoneiro Gregório Antônio Alves.

O motorista disse que não agüenta mais a situação da rodovia por conta dos inúmeros prejuízos financeiros. “Antes eu levava 4 horas e meia para ir de Porto Velho a Jaru e hoje gasto 7 horas. Como se não bastasse o tempo, meu pneu furou um dia desses  por causa das pedras colocadas nos buracos das vias pelo Dnit [Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes]. Cada pneu custa R$ 1,5 mil”, disse.

O trânsito da BR-364 passou a ser desviado para os bairros da zona Leste no dia 12 de março, quando o igarapé transbordou abrindo uma cratera na rodovia.
Insegurança – E não são só os motoristas que reclamam das pedras colocadas para “tapar os buracos” no perímetro urbano da avenida Petrolina, no bairro Marcus Freire. O mecânico Elson Silva reclamou que as pedras são arremessados nas lojas pelos veículos que passam pelo local. “Um dia desses uma carreta enorme passou e uma delas quase acertou um menino. Imagina se tivesse acertado. O estrago que faria”, lembrou.

O colega de trabalho de Elson, Alexandre Batista disse que muitos caminhoneiros passam em alta velocidade em cima dos pedregulhos quando o engarrafamento diminui. “O povo está com medo de entrar nas lojas. Os carros ficam danificados ou  atolados e é grande o número de pneus furados.  O movimento do comércio caiu em 90%”, diz. (Diário da Amazônia)

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