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População atingida por enchente tem orçamento abalado

O Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresarias do Acre (Ifepac) entrevistou 243 moradores de diferentes áreas de Rio Branco no fim do mês de fevereiro com o objetivo de analisar a situação financeira da população atingida pela cheia do Rio Acre.

Das pessoas contatadas aleatoriamente, 33% (80 moradores) disseram ter sofrido com os efeitos da enchente, notadamente com prejuízos de perdas materiais registrados pela inundação de moradias ou estabelecimentos de trabalho.

Com esses 33% desabrigados, moram outras 278 pessoas, sendo 47% adultas, 29% adolescentes e 24% crianças. Quanto aos locais onde moram, 21% são do bairro Sobral, 13% do Seis de Agosto, 10% do Ginásio Coberto, 10% da Cadeia Velha e 30% de outras regiões.

Ainda dos 33% atingidos, 48% declararam estar provisoriamente em casas de parentes, 28% em dependências do governo, 13% em locais alugados, 8% em casas de amigos, 3% continuam em suas próprias casas e 3% não informaram.

A pesquisa constata que 54% não foram amparados diretamente pelos serviços da administração do município de Rio Branco. Outros 46% afirmaram ter recebido alimentação, assistência social, serviços de saúde, móveis e utensílios.

As contas das famílias afetadas também sofreram modificações: 25% estão com o orçamento defasado por causa dos danos causados, 20% tiveram os gastos excedidos em razão das despesas extras e 19% estão com o salário totalmente comprometido.

Quando indagados acerca das possíveis causas de enchentes desastrosas como a de 2012, a maioria dos desabrigados (68%) acha que é culpa das autoridades e 28% debitam aos desmatamentos em excesso. (Ascom Fecomercio)

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