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Professores da rede estadual e municipal de Ensino fazem paralisação

Trabalhadores da rede municipal e estadual de Ensino fizeram uma paralisação na manhã de ontem (16), em frente ao Palácio Rio Branco. Desde o dia 14, professores de todo o Brasil entraram em greve por conta do não cumprimento da Lei Nacional do Piso do Magistério, entre outras reivindicações.

 Segundo Manoel Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), desde quinta-feira as aulas foram suspensas. “Cem por cento das escolas pararam de funcionar. Decidimos fazer este ato em favor dos nossos direitos. Queremos fortalecer a nossa jornada de luta em defesa de mais recursos para a educação”.

 O principal objetivo da paralisação foi de pedir um novo piso salarial para professores e funcionários de escolas. “O Estado não cumpre a Lei do Piso, totalmente. Queremos que os funcionários de escolas recebam R$ 1.450,00 e professores R$ 2.200,00. Vamos mostrar aos prefeitos e ao governador que os trabalhadores da educação não irão abrir mão deste piso salarial”, afirmou Manoel.

 Estiveram presentes no ato professores e funcionários de escolas de 19 municípios. Francisco Alberto Alves é professor há 28 anos. Ele disse que a sua profissão não é valorizada. “Eu espero que o governo atenda nossos pedidos e reivindicações. Hoje, o professor ganha muito mal. Somos desvalorizados”.

 A professora Maria da Glória Braga falou que o seu salário não está compatível ao trabalho que desenvolve. “Deixei de trabalhar hoje para lutar pelos meus direitos. Trabalho muito e ganho pouco. Quero garantir um melhor salário”.

 Os professores também defenderam um maior investimento público em Educação em todos os municípios do Estado, com a previsão de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no Plano Nacional de Educação (PNE).

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