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Trinta e cinco municípios decretam estado de alerta devido a cheia dos rios no AM

Trinta e cinco municípios amazonenses decretaram estado de alerta para os riscos de enchente e outros problemas ocasionados pela subida das águas em seus respectivos territórios. A informação é de levantamento realizado pela Associação Amazonense de Municípios (AM), no último fim de semana, junto aos órgãos e representantes das prefeituras.

 De acordo com a AAM, em sete municípios foram decretadas situação de emergência e 18 cidades – incluindo Manaus – foram classificadas como ‘estado de normalidade’. Até o momento, apenas Boca do Acre (na região do Purus) decretou calamidade pública no Estado e não foi possível obter os dados referentes a Alvarães (530 Km da capital).

 O presidente da Associação e prefeito de Manaquiri, Jair Souto, explicou que o estado de alerta é uma orientação inicial para que o poder público e a população tomem medidas preventivas quanto a cheia que se aproxima, como por exemplo, não transitar em determinadas áreas da sede do município ou das zonas rurais sujeitas a riscos e preparativos para possíveis resgates. “No estado de emergência, o município pode pedir auxílio de recursos da União para reparar os estragos provocados”, acrescentou.

 Segundo o levantamento, a situação é ainda mais grave nas calhas do Purus, onde, além de Boca do Acre (em calamidade pública), outros quatro municípios (Canutama, Lábrea, Pauniní e Tapauá) estão em estado de alerta, e do Juruá. Na região que compreende Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará e Itamarati, todos já estão sob estado de emergência, com exceção do último que está em alerta. No Baixo Amazonas, apenas Urucará está em situação normal.

 Já nas calhas do Madeira, do Médio Amazonas e do Alto Rio Negro, de um total de 15 municípios, apenas quatro estão em alerta e um decretou emergência (Itacoatiara), de acordo com a Associação.

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