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Haddad ironiza Serra por gafe com nome do Brasil

O pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, ironizou nesta sexta-feira (2) declarações de José Serra (PSDB), que ontem afirmou que o governo Dilma ainda não “deslanchou” e confundiu o nome oficial do Brasil.

“A presidenta Dilma bateu recorde de aprovação no primeiro ano de mandato em relação a todos os seus antecessores. Me parece que estamos falando dos ‘Estados Unidos do Brasil’ e não da República Federativa do Brasil.

É algum outro país na cabeça do candidato Serra, não o Brasil”, afirmou.

A declaração de Serra aconteceu durante entrevista ao “Jornal da Noite”, da TV Bandeirantes.

O petista deu sequência hoje à série de visitas que tem feito por bairros da capital, para preparar seu plano de governo e atrair o apoio da militância petista a sua candidatura.

Durante a visita a Ermelino Matarazzo, Haddad também negou que a nomeação do novo ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), vá servir para atrair o pré-candidato do partido, Celso Russomanno, para sua coligação.
“Não há possibilidade disso acontecer. O PRB tem sua estratégia, quero crer que vão levar até o fim, não há nenhuma indicação contrária. É respeitável a candidatura de Russomanno.”

Haddad relativizou também o peso do apoio para sua propaganda eleitoral. “O PT já sai sozinho com quatro minutos e meio [em cada bloco de 30 minutos na TV]. Temos de buscar ampliar, mas não é o PRB que nos dará o tempo de TV”, afirmou

O petista afirmou ainda que não há “cruzamento” entre as articulações do governo federal e as negociações em torno de sua candidatura. “Em nenhum momento de minhas conversas tem havido cruzamento de interesses federal e local”, afirmou.

Segundo o pré-candidato, o apoio do PMDB –que lançou Gabriel Chalita como candidato próprio– já no primeiro turno “não está descartado”, “mas é deselegante você incidir sobre uma candidatura que tem legitimidade. Quero dialogar com o Gabriel Chalita para aproximarmos plataformas, isso é legítimo em qualquer tempo, independente de aliança no primeiro turno.”

EVANGÉLICOS
Com relação à crise que enfrentou no Ministério da Educação com o kit anti-homofobia, que seria distribuído nas escolas e foi alvo de críticas dos evangélicos, o ex-ministro minimizou e disse que o episódio já foi contornado.

“Não vamos fazer de um episódio bem contornado um motivo para criar uma celeuma que a cidade não quer”, disse. (Folha.com)

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