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Felizes, mas tristes

Já não penso como antes, é claro. Todos esses meses de solidão bem acompanhada me deixaram um tanto reflexivo. Aquilo a que os mais sensíveis chamam felicidade consiste na harmonia e na serenidade. Calma, portanto! É preciso viver e agir com muita parcimônia e bastante tranquilidade. É oportuno ter a consciência do tamanho da felicidade que se deseja alcançar. Em palavras mais claras, sempre convém a busca de uma orientação positiva, convencida e decidida do espírito, ou seja, a paz da alma. Foi o que pude extrair, ainda no Liceu Cearense, da leitura de um velho opúsculo em cuja capa estava gravado um título em letras douradas, Pensamentos franceses, de 1911, sem autor, trazida a público por um certo Julián le Gueulard, editor de Toulouse, França.

Corrijo um a um os botões da camisa cáqui, vagarosamente, como se os estivesse conferindo a quantidade e a qualidade. Os pensamentos voam feito o carcará em busca de pouso farto seja do que for. Reflito longamente, de acordo com o que permite o meu tempo preguiçoso e suarento. Sinto muita falta de todos. Estou triste mesmo. Vim para o norte do Brasil e desde sempre pensei em voltar para onde estão os filhos queridos e a esposa amada, a não ser que a fortuna me reserve coisa melhor. É esperar um pouco, então. O diploma está guardado num canudo de madeira hermeticamente fechado, ao contrário do Camões, que perdeu parte dOs Lusíadas no naufrágio de um dos navios do Vasco.

Aqui, não se vive a felicidade plena, mas a relativa. A saudade dói no osso e no tutano, como diziam as minhas cearenses lá do Baturité. Notícias que vêm de longe nos deixam mais tristes que alegres, apesar de saber que tudo continua como há quase dois anos, na santa paz de Deus.

Os negócios do sogro prosperam, vão muito bem, obrigado, não obstante a asma crônica que, vez por outra, quer se tornar tuberculose. Bom mesmo é que o homem é rijo como um cavalo árabe e tem umas boas dúzias de amigos e conhecidos próximos que manejam ervas e mesinhas no Mercado do Ver-O-Peso. Semanalmente, agora, segundo me conta a carta, ele vai, sempre aos sábados de manhãzinha, bater beira ou tirar duas ou mais horas de boa prosa por lá. Diz a missiva que é esta uma forma de aplacar a falta que faço para uma boa prosa ou uma partida de gamão.

Há uma garrafada feita à base de cascas ou raízes ou sementes de marapuama, nó de cachorro, pau tenente, guaraná de índio, dentre outras, a ser tomada todos os dias à tardinha. Há ainda uma poderosa gemada de ovo de pata com canela em pó e mastruz batida e tirada o sumo que é misturado aos demais ingredientes. Esta é tomada sempre em jejum, de manhãzinha, antes do lauto café da manhã. Às duas da tarde, logo depois da sesta, é a vez de um pequeno copo de chá de carapanaúba, para espantar o açúcar do sangue. Depois do jantar, então, o homem traça uma ou duas laranjas, segundo ele, uma antiga receita chinesa para viver mais de cem anos. Mais tarde, lá pelas dez, para dormir como um anjo medieval, conforme ele próprio, manda pro bucho uma substancial talagada de chá de alfavaca adoçado com mel de engenho.

Não há mais sequelas do naufrágio na Baía de Marajó. Há, sim, o cuidado da infatigável esposa que, à noite, amorna água para um banho de imersão do turco, antes do jantar. Lá ela coloca ervas como mucuracá e tipi, para que a alma se sinta mais feliz, o que é um eufemismo monstruoso, posto que essa prática é corriqueira entre os que mexem com macumba, lá pros lados de Batista Campos e da Rua Padre Eutíquio.

Em 31 de outubro de 1936, nasceu Jorge, nosso filho. Em seguida, durante uma viagem ao Líbano, o bom sogro foi acometido de uma crise de fígado, estômago e intestino. A cura se deu meses depois, quando ele consultou um senhor de muita idade, índio, que lhe aconselhou tomar chá de casca de laranja seca e, um pouco depois, a goma tirada da raiz do marupá, durante vinte dias. O homem ficou novinho em folha.

Então, Samira, minha filha, veio ao mundo. Era 3 de novembro de 1937. Eu me formara havia pouco, em 26 do mesmo mês e do mesmo ano. Depois, passei uns dez meses trabalhando por conta própria, como causídico  –  no dizer dos paraenses  –  e organizando os interesses financeiros do meu sogro, que eram e são muitos. Enfim, bateu-me no quengo uma vontade doida de dar uma volta pelo mundo, como a maioria dos homens do meu tempo gosta de fazer, quando têm tempo e alguma posse ou coragem. Em 29 de dezembro de 1938, iniciei a minha cruzada e aventura ou desdita bem mais que doida, mas tresloucada, insana, alienada. Vim parar no Acre. Vim para catar dinheiro com cambito ou gancho. Arranjei e vi muitos ganchos, sim. Talvez ainda não esteja enganchado. Mas o dinheiro é ralo. É preciso esforço, sangue e suor em bicas. Poucos são bafejados pela fortuna. Estamos no Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1940. É abril.

Segundo consta dos escritos vindos de Belém (sim, porque é um calhamaço de vinte e duas páginas destes que se gastam vinte dias para escrever), o meu garotinho, de três anos e meio, fala bem menos que a irmã, mais nova que ele um ano. Latifa, no entanto, foi ao Dr. Homero Teixeira e este a conformou dizendo que nenhum deles tem a língua pregada e que é normal as mulheres serem mais tagarelas desde a mais tenra infância. Permanecem gordos e corados em vista de um tal regime cujo princípio ativo é o açaí. Estão um pouco acima do peso, o que é perfeitamente normal, tendo em vista as guloseimas que a mãe dá e os paparicos próprios de um avô e uma avó corujas ao extremo.

A cunhada, agora, se arvora a ser freira. Diz ter o tal dom, muito embora eu a tenha conhecido de beiço comprido para os lados do brimo Said, filho de Farid Azad. Está fazendo curso para professora e, depois, fará um outro no ramo da enfermagem. Têm ligações diretas com a Ordem das Carmelitas que, segundo dizem, há de também embrenhar-se Amazônia adentro, como fizeram as Servas de Maria Reparadoras, as italianas que vieram para o Acre praticar a caridade. Suponho que a raiz destes pensamentos religiosos meio incompreensíveis está na tendência ao fanatismo, própria dos turcos, na carolice arraigada de minha sogra e no fato de Said, brasileiro filho de libanês legítimo, ter-se alistado no Exército e este se mostrar pronto para os embates na Guerra, assim que os Estados Unidos nos fizer a convocação. Para qualquer família e para qualquer namorada, é esta uma notícia dos diabos.

Lá pela oitava página, depois dos relatos familiares, ela conta dos bons filmes que tenho deixado de ver. A mais nova película em cartaz trata sobre o circo dos irmãos Marx, que ela ainda não viu… E o comentário logo abaixo, na carta, deixa em mim uma saudade ainda maior de casa e da vida cercada de tantas benesses, inclusive e principalmente as culturais.

Temos assistido a bons filmes, eu, mamãe e, às vezes, papai.    

Por último fomos ver O mágico de Oz e, depois, E o vento levou, ambos do diretor Victor Fleming. Como é genial esse homem! Já imaginou? Dirigir dois filmes dessa magnitude praticamente em um mesmo ano? Ah, sim! Também muito boa é a película A regra do jogo, de Jean Renoir. (…) É, meu bem! Belém é uma grande festa. Estamos já de posse de três convites para assistir à prima dona Isabela Cagliarini que se apresentará no Theatro da Paz interpretando árias do Barbeiro de Sevilha, antes da apresentação da ópera Carmem, de Bizet, pela Companhia Pariziense, no primeiro dia, e da Sinfonia de Beethoven, pela Orchestra Filarmônica de Berlim, no segundo dia. É um festival organizado pela Prefeitura de Belém. Dos deuses, meu anjo. Pena que você não está aqui para compartilharmos tudo isso. (…)
Viver é difícil, sim. Ser feliz já não é tanto. Basta que exijamos pouco de nós mesmos e tudo o que vier será saldo, desde que não se ande nu, não se passe fome ou se durma na chuva e sem uma orelha que se nos aqueça durante a friagem e as noites de chuva braba.

A razão pela qual algumas pessoas veem tanta dificuldade em ser felizes é porque estão sempre a julgar o passado melhor do que foi, o presente pior do que é, e o futuro melhor do que será. Não há como contrariar a ordem natural dos fatos. Somos o que somos, reais, concretos, humílimos, sempre por falta de uma oportunidade que não vem de onde poderia vir, principalmente, desse que se diz governar os destinos da pobre Nação.

São nove da noite. Batidas à porta dos aposentos. Uma das meninas do compadre Estácio vem me pedir um saquinho de sal amargo. Não sei o porquê do uso do remédio. Certo é que a Comadre Moça está sofrendo para dar à luz do mundo mais um enjeitado da história do Brasil. Não me preocupo porque ao seu lado está a parteira mais afamada da região, dona Maria Rita, mãe do comboieiro Mané Martins, do Seringal Palmarizinho.

Não, não há qualquer inquietação de minha parte. A parteira passa uma segurança danada, mas não consigo dormir. No meio da madrugada, então, um berro alto da criança que nasce. Alvoroço geral. Até dona Nenzinha, a patroa, desse as escadas para ir fazer o seu agrado naquela mulher de tantas qualidades, a nossa Comadre Moça de todos.

Parabéns!

O www.claudioxapuri.blog.uol. com.br está entre os sete melhores do Brasil via UOL.

Felizes, mas tristes

Já não penso como antes, é claro. Todos esses meses de solidão bem acompanhada me deixaram um tanto reflexivo. Aquilo a que os mais sensíveis chamam felicidade consiste na harmonia e na serenidade. Calma, portanto! É preciso viver e agir com muita parcimônia e bastante tranquilidade. É oportuno ter a consciência do tamanho da felicidade que se deseja alcançar. Em palavras mais claras, sempre convém a busca de uma orientação positiva, convencida e decidida do espírito, ou seja, a paz da alma. Foi o que pude extrair, ainda no Liceu Cearense, da leitura de um velho opúsculo em cuja capa estava gravado um título em letras douradas, Pensamentos franceses, de 1911, sem autor, trazida a público por um certo Julián le Gueulard, editor de Toulouse, França.

Corrijo um a um os botões da camisa cáqui, vagarosamente, como se os estivesse conferindo a quantidade e a qualidade. Os pensamentos voam feito o carcará em busca de pouso farto seja do que for. Reflito longamente, de acordo com o que permite o meu tempo preguiçoso e suarento. Sinto muita falta de todos. Estou triste mesmo. Vim para o norte do Brasil e desde sempre pensei em voltar para onde estão os filhos queridos e a esposa amada, a não ser que a fortuna me reserve coisa melhor. É esperar um pouco, então. O diploma está guardado num canudo de madeira hermeticamente fechado, ao contrário do Camões, que perdeu parte dOs Lusíadas no naufrágio de um dos navios do Vasco.

Aqui, não se vive a felicidade plena, mas a relativa. A saudade dói no osso e no tutano, como diziam as minhas cearenses lá do Baturité. Notícias que vêm de longe nos deixam mais tristes que alegres, apesar de saber que tudo continua como há quase dois anos, na santa paz de Deus.

Os negócios do sogro prosperam, vão muito bem, obrigado, não obstante a asma crônica que, vez por outra, quer se tornar tuberculose. Bom mesmo é que o homem é rijo como um cavalo árabe e tem umas boas dúzias de amigos e conhecidos próximos que manejam ervas e mesinhas no Mercado do Ver-O-Peso. Semanalmente, agora, segundo me conta a carta, ele vai, sempre aos sábados de manhãzinha, bater beira ou tirar duas ou mais horas de boa prosa por lá. Diz a missiva que é esta uma forma de aplacar a falta que faço para uma boa prosa ou uma partida de gamão.

Há uma garrafada feita à base de cascas ou raízes ou sementes de marapuama, nó de cachorro, pau tenente, guaraná de índio, dentre outras, a ser tomada todos os dias à tardinha. Há ainda uma poderosa gemada de ovo de pata com canela em pó e mastruz batida e tirada o sumo que é misturado aos demais ingredientes. Esta é tomada sempre em jejum, de manhãzinha, antes do lauto café da manhã. Às duas da tarde, logo depois da sesta, é a vez de um pequeno copo de chá de carapanaúba, para espantar o açúcar do sangue. Depois do jantar, então, o homem traça uma ou duas laranjas, segundo ele, uma antiga receita chinesa para viver mais de cem anos. Mais tarde, lá pelas dez, para dormir como um anjo medieval, conforme ele próprio, manda pro bucho uma substancial talagada de chá de alfavaca adoçado com mel de engenho.

Não há mais sequelas do naufrágio na Baía de Marajó. Há, sim, o cuidado da infatigável esposa que, à noite, amorna água para um banho de imersão do turco, antes do jantar. Lá ela coloca ervas como mucuracá e tipi, para que a alma se sinta mais feliz, o que é um eufemismo monstruoso, posto que essa prática é corriqueira entre os que mexem com macumba, lá pros lados de Batista Campos e da Rua Padre Eutíquio.

Em 31 de outubro de 1936, nasceu Jorge, nosso filho. Em seguida, durante uma viagem ao Líbano, o bom sogro foi acometido de uma crise de fígado, estômago e intestino. A cura se deu meses depois, quando ele consultou um senhor de muita idade, índio, que lhe aconselhou tomar chá de casca de laranja seca e, um pouco depois, a goma tirada da raiz do marupá, durante vinte dias. O homem ficou novinho em folha.

Então, Samira, minha filha, veio ao mundo. Era 3 de novembro de 1937. Eu me formara havia pouco, em 26 do mesmo mês e do mesmo ano. Depois, passei uns dez meses trabalhando por conta própria, como causídico  –  no dizer dos paraenses  –  e organizando os interesses financeiros do meu sogro, que eram e são muitos. Enfim, bateu-me no quengo uma vontade doida de dar uma volta pelo mundo, como a maioria dos homens do meu tempo gosta de fazer, quando têm tempo e alguma posse ou coragem. Em 29 de dezembro de 1938, iniciei a minha cruzada e aventura ou desdita bem mais que doida, mas tresloucada, insana, alienada. Vim parar no Acre. Vim para catar dinheiro com cambito ou gancho. Arranjei e vi muitos ganchos, sim. Talvez ainda não esteja enganchado. Mas o dinheiro é ralo. É preciso esforço, sangue e suor em bicas. Poucos são bafejados pela fortuna. Estamos no Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1940. É abril.

Segundo consta dos escritos vindos de Belém (sim, porque é um calhamaço de vinte e duas páginas destes que se gastam vinte dias para escrever), o meu garotinho, de três anos e meio, fala bem menos que a irmã, mais nova que ele um ano. Latifa, no entanto, foi ao Dr. Homero Teixeira e este a conformou dizendo que nenhum deles tem a língua pregada e que é normal as mulheres serem mais tagarelas desde a mais tenra infância. Permanecem gordos e corados em vista de um tal regime cujo princípio ativo é o açaí. Estão um pouco acima do peso, o que é perfeitamente normal, tendo em vista as guloseimas que a mãe dá e os paparicos próprios de um avô e uma avó corujas ao extremo.

A cunhada, agora, se arvora a ser freira. Diz ter o tal dom, muito embora eu a tenha conhecido de beiço comprido para os lados do brimo Said, filho de Farid Azad. Está fazendo curso para professora e, depois, fará um outro no ramo da enfermagem. Têm ligações diretas com a Ordem das Carmelitas que, segundo dizem, há de também embrenhar-se Amazônia adentro, como fizeram as Servas de Maria Reparadoras, as italianas que vieram para o Acre praticar a caridade. Suponho que a raiz destes pensamentos religiosos meio incompreensíveis está na tendência ao fanatismo, própria dos turcos, na carolice arraigada de minha sogra e no fato de Said, brasileiro filho de libanês legítimo, ter-se alistado no Exército e este se mostrar pronto para os embates na Guerra, assim que os Estados Unidos nos fizer a convocação. Para qualquer família e para qualquer namorada, é esta uma notícia dos diabos.

Lá pela oitava página, depois dos relatos familiares, ela conta dos bons filmes que tenho deixado de ver. A mais nova película em cartaz trata sobre o circo dos irmãos Marx, que ela ainda não viu… E o comentário logo abaixo, na carta, deixa em mim uma saudade ainda maior de casa e da vida cercada de tantas benesses, inclusive e principalmente as culturais.

Temos assistido a bons filmes, eu, mamãe e, às vezes, papai.    

Por último fomos ver O mágico de Oz e, depois, E o vento levou, ambos do diretor Victor Fleming. Como é genial esse homem! Já imaginou? Dirigir dois filmes dessa magnitude praticamente em um mesmo ano? Ah, sim! Também muito boa é a película A regra do jogo, de Jean Renoir. (…) É, meu bem! Belém é uma grande festa. Estamos já de posse de três convites para assistir à prima dona Isabela Cagliarini que se apresentará no Theatro da Paz interpretando árias do Barbeiro de Sevilha, antes da apresentação da ópera Carmem, de Bizet, pela Companhia Pariziense, no primeiro dia, e da Sinfonia de Beethoven, pela Orchestra Filarmônica de Berlim, no segundo dia. É um festival organizado pela Prefeitura de Belém. Dos deuses, meu anjo. Pena que você não está aqui para compartilharmos tudo isso. (…)
Viver é difícil, sim. Ser feliz já não é tanto. Basta que exijamos pouco de nós mesmos e tudo o que vier será saldo, desde que não se ande nu, não se passe fome ou se durma na chuva e sem uma orelha que se nos aqueça durante a friagem e as noites de chuva braba.

A razão pela qual algumas pessoas veem tanta dificuldade em ser felizes é porque estão sempre a julgar o passado melhor do que foi, o presente pior do que é, e o futuro melhor do que será. Não há como contrariar a ordem natural dos fatos. Somos o que somos, reais, concretos, humílimos, sempre por falta de uma oportunidade que não vem de onde poderia vir, principalmente, desse que se diz governar os destinos da pobre Nação.

São nove da noite. Batidas à porta dos aposentos. Uma das meninas do compadre Estácio vem me pedir um saquinho de sal amargo. Não sei o porquê do uso do remédio. Certo é que a Comadre Moça está sofrendo para dar à luz do mundo mais um enjeitado da história do Brasil. Não me preocupo porque ao seu lado está a parteira mais afamada da região, dona Maria Rita, mãe do comboieiro Mané Martins, do Seringal Palmarizinho.

Não, não há qualquer inquietação de minha parte. A parteira passa uma segurança danada, mas não consigo dormir. No meio da madrugada, então, um berro alto da criança que nasce. Alvoroço geral. Até dona Nenzinha, a patroa, desse as escadas para ir fazer o seu agrado naquela mulher de tantas qualidades, a nossa Comadre Moça de todos.

Parabéns!

O www.claudioxapuri.blog.uol. com.br está entre os sete melhores do Brasil via UOL.

Felizes, mas tristes

Categories: Cláudio Porfiro
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