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Jornal A GAZETA recebe o Prêmio Mérito Lojista 2011, pela participação no desenvolvimento do Acre

TEXTO: TIAGO MARTINELLO
Enviado Especial a Brasília/DF
FOTOS: IVETE MAIA
Em reconhecimento à sua linha editorial sempre atenta ao desenvolvimento econômico do Acre, o jornal A GAZETA recebeu na noite da última quinta-feira, dia 12, o Prêmio Mérito Lojista 2011, conferido pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojista (CNDL). Recebeu a estatueta do prêmio, a chamada ‘Deusa da Fortuna’ (em alusão ao anseio de prosperidade nos negó-cios), o diretor-geral do jornal,  o jornalista Silvio Martinello. A cerimônia de entrega aconteceu no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasília, Distrito Federal.
Diretor-geral de A GAZETA, Silvio Martinello, foi o primeiro a receber a estatueta, na cerimônia em Brasília
Considerado como o ‘Oscar do Varejo Brasileiro’, o Prêmio Mérito Lojista é uma honraria ímpar concedida às empresas, rede de fornecedores, distribuidores, personalidades e aos veículos de comunicação que mais apoiaram o setor lojista em 2011. Nesta, que foi a 33ª edição, a premiação manteve a sua fórmula tradicional de agraciar quem mais contribuiu para o desenvolvimento do setor no país, selecionando os premiados através de eleições primeiro de âmbito estadual, e depois por meio de uma comissão nacional. Vale destacar que, assim, todos os estados brasileiros tiveram seus representantes devidamente premiados.

De acordo com o diretor- geral Silvio Martinello, representar o Acre na premiação é um prestígio sem igual para o jornal, pois demonstra a importância que A GAZETA, como porta voz de um Estado marcado por um claro processo emergente de desenvolvimento, tem conquistado ao longo da sua história. Além disso, o prêmio também vem para reafirmar a força e a relevância social da mídia impressa nos setores mais importantes do Brasil – no caso, o varejo lojista. Uma prova da sobrevivência e longevidade dos jornais.

“É um imenso orgulho para nós, de A GAZETA, receber o Prêmio Mérito Lojista 2011 porque ele é um reconhecimento não só ao trabalho jornalístico competente que fazemos no dia a dia, mas especialmente à boa participação que o jornal tem no debate sobre as principais questões inerentes ao progresso acreano. Também é uma resposta positiva ao investimento que o jornal fez em 2011, seja na manutenção no seu perfil de isenção jornalística (sempre ouvindo os dois ou mais lados), qualidade do conteúdo e se mantendo aberto a iniciativas pioneiras, tal como o caderno Acre Economia”, ressaltou o jornalista.

E é por causa deste perfil ousado e inovador que o presidente da Confederação Nacional dos Lojistas, Roque Pellizzaro Junior, agradeceu À GAZETA e aos outros 24 jornais (os maiores de seus Estados) agraciados na noite. Em seu discurso, que foi o de abertura da noite, Pellizaro não poupou elogios à visão empresarial dos premiados. “Hoje, premiamos os melhores. Aqueles que são ‘exemplos’ a serem seguidos no setor lojista brasileiro”, disse ele, que fechou seu agradecimento desafiando os agraciados a manterem em 2012 a mesma atuação ‘agressiva’ do ano passado, chamando para si ‘a responsabilidade do exemplo’.
Presidente da CNDL, Roque Pel-lizzaro, elogiou visão empresarial de A GAZETA e dos demais premiados 

O momento do Brasil é de avanços, mas também de muitos desafios…
Além de agradecer, o presidente da CNDL também fez questão de resumir um pouco do momento que vive o setor lojista no país. Para ele, a economia nacional atravessa dois momentos simultâneos: o Brasil que está acontecendo agora (do seu mercado interno) e o Brasil que tem que trabalhar muito para aliar a sustentabilidade com o progresso num ritmo elevado. No seu setor, especificamente, ele detalha que dois pilares foram osprincipais ‘alavancadores’ dos avanços. Trata-se do acesso fácil – e farto – ao crédito e da mobilidade social da população. Mas estes pilares não serão eternos, haja vista que este processo de mobilidade é sempre continuado e a validade do crédito algum dia vence.

Resultado: os impactos dos efeitos latentes destes dois ‘pilares’devem surgir num média prazo. Por tal razão, ele conta que há novos desafios a serem enfrentados para manter o equilíbrio no mercado, a longo prazo. Neste contexto de desafios, o presidente da CNDL enfatiza que as empresas devem traçar bem os seus planejamentos para vencer nesta realidade atual, uma vez que ‘quem não tem estratégia, é porque está inserido na estratégia de alguém’.

“O Brasil tem que se adequar a três tendências mundiais do varejo: a cultura do pagamento virtual, a‘Era’ dos shoppings centers e à realidade do comércio eletrônico. Estamos avançando em todos estes pontos. A presidente Dilma já teve a coragem de pôr o dedo na ferida e deu passos largos rumo à redução da alta taxa de juros efetiva que tínhamos. Mas agora temos de continuar neste processo de superação. Para o governo, a missão é seguir estimulando a iniciativa privada. Já para a população, o grande desafio é acreditar que o comércio não é um setor especulativo, mas sim de retorno social”, apontou Pellizzaro.

Para finalizar, Roque Pellizzaro Jr. justificou que as melhores saídas para se contornar as dificuldades na economia é se todos os poderes e instituições – desde a sociedade civil até o parlamento e o governo – passarem a estimular empreitadas para garantir que haja uma condição indispensável para o estabelecimento das relações de varejo: a concorrência no mercado. Entre algumas destas empreitadas, ele destacou o Plano Brasil Maior (lançado por Dilma na semana retrasada), a baixa – ininterrupta – nas taxas de juros e a criação ou preparação de instituições que consigam regulamentar esta nova realidade financeira.

  Após o discurso do presidente da CNDL, foram entregues, em três grupos, os prêmios aos vencedores da categoria de jornais. O jornalista Silvio Martinello, de A GAZETA, foi o primeiro a receber a estatueta. Após a entrega, o jornalista Roberto Cavalcanti Ribeiro, diretor do Jornal Correio da Paraíba, foi escolhido para falar pela categoria. Em sua fala, ele destacou os maiores desa-fios da imprensa brasileira em fazer jornalismo com a missão de se renovar a cada dia, frente à competição com as novas mídias que surgem.

Empresas que fizeram a diferença para o país
Após a premiação dos veí-culos de comunicação, a noite do ‘Oscar do Varejo Brasileiro’ voltou seus holofotes para as 21 empresas que se destacaram dentro dos seus respectivos segmentos no mercado. Empresas que mostraram que é possível não só se adequar ao momento atual da economia brasileira, mas acima de tudo se consolidar nesta conjuntura. Tudo graças a uma boa estratégia no seu conjunto de atuação, relacionando a oferta de um produto/serviço de qualidade, a instalação de uma estrutura física integrada, um planejamento efetivo de marketing, de equipe e de gestão e, sobretudo, a valorização e capacitação dos seus funcionários, do ser humano da firma.
Reconhecimento: premiados foram citados como ‘exemplos’ a serem seguidos no país
Para falar pelas empresas foi escolhido o representante da Madesa, Rogério Filippetto. Ele agradeceu aos presentes e reforçou o mérito de cada uma das empresas em conquistar o seu lugar na premiação. “Esta honra é fruto da dedicação e da aplicação de cada um”.


Ministro Garibaldi Alves Filho: os lojistas são os que mais empregam no Brasil

Passada a premiação das empresas, a premiação seguiu com as últimas homenagens da noite, conferida às oito empresas e personalidades que mais se destacaram na luta por um setor varejista mais próspero e justo.
Pelos homenageados destacados, o escolhido para fazer o discurso de agradecimento foi o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho. Muito carismático, ele destacou a importância de todos os premiados e ainda brincou dizendo, ao receber a sua estatueta, que se sentia como se estivesse ‘recebendo um oscar’. Mas o que todos queriam mesmo é que ele respondesse aos anseios até meio que provocativos feitos nos discursos anteriores dos lojistas, tal como o do presidente da CNDL. E foi o que Garibaldi fez. E muito bem.
Ministro Garibaldi foi um dos homenageados da noite
O ministro se mostrou, de imediato, um defensor da classe e arrancou aplausos de todos ao falar dos avanços que os lojistas trazem ao Brasil e muitas vezes não recebem o devido crédito por tais feitos. Entre algumas destas conquistas, ele citou o crescimento recorde de quase 7% que o varejo nacional teve entre janeiro de 2011 amarço de 2012 e o ingresso de 40 milhões de brasileiros na classe média.

“Isso tudo é graças aos lojistas, porque é a pequena atividade comercial e mercantil que move este país. E vocês (empresários lojistas) estão à frente disso. Portanto, é hora de se dar os merecidos troféus para esta classe porque são os lojistas que mais empregam gente no Brasil. Não são as grandes corporações e nem o setor público. São vocês. E isso tem de ser reconhecido. É verdade que hoje o crédito foi facilitado, a mobilidade social ocorreu, mas a classe de vocês continua cheia de desafios e vamos fazer de tudo para superá-los. Desde a gestão de José Pimentel no Ministério iniciamos uma verdadeira cruzada contra as taxas de juros altas. E agora continuamos, já baixando as taxas da Caixa e do BB”.

Daí pra frente, o ministro entrou na sua área: a Previdência Social. Segundo ele, o maior problema da previdência no Brasil é um ‘rombo’ atual de R$ 60 bilhões, provocado pela aposentadoria de 960 mil servidores públicos federais. Este dinheiro é igual à quantia que o Governo Federal investiu na Educação em 2011, epoderia ter sido utilizado em vários setores se não tivesse sido deficitário. Em comparação com a iniciativa privada, o déficit na previdência é de R$ 36 bilhões (40% menor), causado pelos seguros de 29 milhões de trabalhadores (um público 30 vezes maior).

“Por isso que estamos lutando para afixar o teto previdenciário no serviço público federal em R$ 3.916,00. Este déficit bilionário na nossa previdência tem de acabar, porque senão quem paga os prejuízos dele é o pais inteiro. Precisamos de uma previdência mais eficiente, como a de vocês, lojistas. As reformas na Previdência, se já não estão acontecendo, elas ainda vão acontecer. A presidente Dilma está disposta a mudar a situação. Mas esta é a hora de nos mobilizarmos para a conquista destas mudanças”, finalizou Garibaldi A. Filho.  

Além do ministro, estiveram presentes na solenidade de entrega do Prêmio Mérito Lojista outros grandes nomes da política e do Varejo nacional, como os senadores José Pimentel (PT/CE), que procedeu Garibaldi Alves Filho na Previdência) e Cícero Lucena (PSDB/PB), os deputados federais Davi Alves (PR/MA), Onofre Agostini (PSD/SC), Augusto Coutinho (DEM/PE), o presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Jurandir Santiago, a embaixadora do Panamá no Brasil, Gabriela García, e o célebre exministro Garibaldi Alves (o pai).

Homenageados – personalidades
Empresa: Ibyte/ Destaque: Empreendimento
Empresa: Máquina de Vendas/ Destaque: Excelência Comercial
Empresa: Beto Carreiro World/ Destaque: Inovação
Empresa: Dudalina/ Destaque: Marketing
Empresa: Banco do Nordeste do Brasil (BNB)/ Destaque:
Fomento Financeiro
Empresa: ACAMJG/ Destaque: Responsabilidade Sócio
Ambiental
Empresa: Fábrica Fortaleza/ Destaque: Lojista do Ano
Ministro: Garibaldi Alves Filho/ Destaque: Parlamentar

COMEMORAÇÃO – Após as entregas da estatueta, os premiados e convidados se serviram de um jantar ao som do cantor argentino Diego Max Giles, atração internacional que animou a noite da premiação em Brasília.

 


Acre registra segundo maior crescimento de vendas no comércio varejista do país

RUTEMBERG CRISPIM
O Acre foi o segundo Estado com melhor índice de vendas no comércio varejistas, perdendo apenas para o Tocantins, de acordo com Pesquisa Na-cional do Comércio 2003/2011. A pesquisa tem caráter conjuntural, investigando a variação do faturamento real de empresas varejistas. A viabilização dos dados se dá por meio das próprias empresas que os disponibilizam para as Federações de Comércio dos Estados.
Empresário Rubenir Guerra apresentou números do Estado ao governador Tião Viana
Os números foram apresentados durante encontro com empresários de todos os Estados, realizado em São Paulo. O empresário Rubenir Guerra, que participou do evento, afirmou que o desempenho do Acre foi motivo de aplausos.

“Empresários de todo Brasil participavam do encontro. O Acre foi aplaudido pelos presentes por apresentar a segunda melhor performance. Ficamos orgulhosos do nosso Estado”, relatou.  Para ter uma ideia do que isso representa, entre 2003 e 2011, as vendas do comércio varejista no Acre cresceram 190,3%. O crescimento de São Paulo, por exemplo, ficou em 88%. Em outros Estados da região Norte, o crescimento das vendas também foi considerável, como em Rondônia (165,8%) e Amazonas (103,1%).

Os números foram apresentados esta semana ao governador Tião Viana e ao secretário de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), Edvaldo Magalhães, pelos empresários Rubenir Guerra e Aldenor Araújo.

“Esses números revelam que o Acre está no caminho certo. Se olharmos para as pesquisas, veremos que os investimentos feitos nos últimos anos pelos ex-governadores Jorge Viana e Binho Marques, e agora por Tião Viana, foram os corretos. Nosso comércio vive um novo momento e está animado com as previsões para o futuro”, disse Magalhães.

A expectativa, de acordo com Edvaldo Magalhães, é que as vendas continuem no mesmo ritmo, mesmo com variações em alguns meses, o que segundo ele, pode ser considerado normal. Para o secretário, com a instalação de novas indústrias no Estado, garantindo a geração de novos postos de trabalho, o crescimento do comércio deve ser ainda maior nos próximos meses.

Qualidade
Edvaldo garante que o Governo do Estado vem trabalhando para garantir melhorias ao setor do comércio. Além de incentivos, a intenção é oferecer apoio para que as empresas do ramo possam melhorar os serviços oferecidos e atrair mais os consumidores.

“Nosso objetivo é fortalecer o setor do comércio em geral, garantindo a geração de emprego e renda. O governador Tião Viana tem uma preocupação especial com nossos comerciantes e, com certeza, ainda este ano, teremos outras boas notí-cias”, afirmou.

Outro fator mencionado por Magalhães sobre a pesquisa é a qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas. Nos últimos anos, segundo ele, o comércio acreano vem se preparando para oferecer produtos de qualidade e um bom atendimento aos clientes.

“Estamos crescendo em todos os sentidos, atraindo os clientes, com um bom atendimento e produtos de qualidade”, lembrou.


Estado tem a terceira maior taxa de rotatividade no mercado de trabalho

 ITAAN ARRUDA
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (Dieese), o Acre é o terceiro do país em rotatividade no mercado de trabalho. Isso significa que o trabalhador aqui não esquenta muito o lugar no posto de trabalho. É logo demitido.
Roberto Anacleto, do Dieese
Com dados do Ministério do Trabalho e Emprego (Rais) de 2010, o Dieese elaborou uma classificação nacional. O estado onde há maior rotatividade no mercado de trabalho é o Mato Grosso, com 72,4%. O Amapá vem em segundo, com 69,6%. O Acre está em terceiro com 67,6% e Roraima com 66,6%.

O conceito de rotatividade no mercado de trabalho deve ser avaliado com calma para não se cometer injustiças. Por exemplo. Nem sempre ter uma rotatividade baixa significa ter um ambiente econômico tranquilo. Pode ser justamente o contrário.

Uma baixa rotatividade pode indicar um cenário econômico pouco dinâmico e desaquecido, ao invés de indicar um contexto de estabilidade para o trabalhador. Pode evidenciar, por exemplo, uma região onde o setor público é hegemônico.

No quadro elaborado pelo Dieese, o estado da Paraíba é o que tem a menor rotatividade no mercado de trabalho, com exatos 27%. A Paraíba é um estado com sérios problemas de infraestrutura, com grande número de excluídos sociais e renda mal distribuída. A indústria do turismo e o setor de serviços estão muito concentrados na capital ou no entorno.

“As empresas geralmente demitem o trabalhador sem justa causa para substituí-lo por uma mão de obra mais barata”, analisa o assessor técnico do Dieese, Roberto Anacleto dos Santos. “O Brasil não é signatário de alguns acordos feitos pela Organização Internacional do Trabalho. Isso permite a demissão imotivada. Por isso, o trabalhador e os sindicatos devem estar preparados para tratar dessa discussão”.

O Ministério do Trabalho e Emprego afirma que 68,7% dos trabalhadores brasileiros foram demitidos sem justa causa, de 2001 a 2010. Como a rotatividade tem sido alta no período, estima-se que os postos de trabalho sejam substituídos com mão de obra mais barata.

Dieese: Quem mais demite são empresas de médio e grande porte
A amostra pesquisada pelo Dieese tem como referência o Rais/Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, dos últimos 10 anos. O estudo apresentado aos sindicalistas do Acre durante a semana mostra um cenário inusitado.

“Quem mais demite são empresas de médio e grande porte. Não são as pequenas e nem as micro”, assegura o assessor técnico do Dieese, Roberto Anacleto dos Santos.

Negociação salarial
A presença do representante do Dieese no Acre faz parte da VII Jornada Nacional de Debates_ Negociações Coletivas e Rotatividade, realizada em todo país. “O empresariado fala que não há mão de obra qualificada no mercado. Mas, será que é isso mesmo”, perguntou Anacleto. “Se ele tiver uma mão de obra qualificada no canteiro de obras, dá para rediscutir essa alta rotatividade”, questiona novamente.

A jornada de debates do Dieese tem como objetivo qualificar os argumentos dos sindicatos para as negociações salariais.


Problemas de crescimento

O Acre registra uma percentagem bem adequada ao cenário de um estado que tenta se estruturar. De cada 100 trabalhadores admitidos, cerca de 67 são demitidos no ano.

É um número condizente com o ambiente econômico aquecido por obras do setor público e por indústrias vinculadas ao setor extrativista.

O perfil da economia da região pode ajudar a entender o fenômeno. O setor da construção civil, um dos que mais emprega, respeita uma sazonalidade rígida. Só há obras em grande volume no período de verão.

A indústria vinculada ao setor madeireiro também respeita, com alguma variação, os humores meteorológicos. O extrativismo tem pouca influência devido ao uso de mão de obra familiar no processo e a agricultura ainda possui uma indústria incipiente.

O que explica a alta rotatividade no Mato Grosso, por exemplo, é justamente a intensa indústria vinculada à pecuária de corte. A cadeia produtiva da carne lá tem exigido mão de obra.
E, no cenário exposto pelo Dieese, o empresariado tem sabido jogar com a classe trabalhadora. Prova disto é que cerca de 2/3 dos vínculos empregatícios são quebrados antes de atingir um ano de trabalho.

Categories: Acre Economia
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