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Dados do Censo 2010 do IBGE mostram aspectos da Educação no Acre há 2 anos

O Instituto Brasileiro de Estatísticas e Geografia (IBGE) revelou na sexta-feira, 27, mais uma série de dados do Censo 2010, o último realizado pela instituição em todo país. E no segmento de Educação foi possível identificar determinados pontos de alternância entre boas e más cifras de diferentes aspectos do Ensino no Acre, num contexto de 2 anos atrás. 

Segundo o IBGE, a rede pública de Ensino acreana era a maior, em proporção, do país. O percentual de alunos atendidos pela rede pública no Estado chegou a 90,3% em 2010. A abrangência do Acre era bem superior tanto sobre a média nacional (78,1%), quanto sobre a média regional (86%). A rede do DF era a menor, com índice de 61,4%.

Já de estudantes morando no exterior, o Acre era campeão das estatísticas do IBGE. Um fenômeno que ocorre muito em virtude da cultura acreana de cursar Medicina em Cuba, Peru e, especialmente, na Bolívia. Segundo o instituto, 0,33% dos estudantes do Acre cursaram nível superior em outros países. Um desempenho mais do que o dobro do 2º colocado no quesito, que foi o Mato Grosso do Sul, com um percentual de 0,14%. 

Por outro lado, entre crianças de 6 a 14 anos, o instituto aponta dados não tão positivos para cá, em 2010. Segundo o censo, o Acre, junto com Roraima e o Amazonas, foram os 3 únicos estados cujo percentual de crianças da faixa etária em questão que estavam fora da escolas superou os 8%. Aqui, ele foi de 8,2%. Tal índice é relativamente superior à média nacional de 2010, que foi de 3,3% (966 mil alunos estavam fora da escola).

Os números também não são animadores entre adolescentes de 15 a 17 anos. Entre este público, o Acre foi o estado brasileiro com o maior índice de jovens longe das salas de aula, com 22,2% (a média nacional foi de 16,7%, não ficou tão distante da local).       

A pesquisa do IBGE foi realizada entre agosto a novembro de 2010. E, apesar de mostrar a realidade da Educação brasileira de 2 anos atrás, ela serve como um ‘parâmetro’ para definir as tendências nas estatísticas que o setor vem alcançando não só ao longo deste biênio, como também no seu momento atual. E mais: a partir do censo, é possível traçar as estimativas e metas progressivas para a conjuntura educacional nos próximos anos, através de outras ferramentas de atualização e análise do instituto. 

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