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Delegado da Câmera de Comércio Italiana vem ao Acre em junho

A viagem da delegação acreana a Milão, na Itália, no início na primeira quinzena deste mês, sob a coordenação do governador Tião Viana e do Ministério das Relações Exteriores, terá, nos meses de junho e setembro, dois desdobramentos importantes. O primeiro será a vinda ao Acre, em junho, delegado da Câmera de Comércio Italiana, sr. Gio-vanni Moretii. Ele deverá conhecer pequenos negócios desenvolvimentos pelo Governo do Acre, principalmente na extração de óleos vegetais, de artesanatos com biojóias e de mel de abelha sem ferrão, para abrir mercado desses produtos na Europa. O outro desdobramento será vinda ao Acre, em setembro, de uma delegação de empresários interessados em conhecer a indústria de moveleira acreana e estabelecer intercâmbio com vistas à transferência de tecnologia que permite aos italianos a serem portadores do título de fabricantes dos mais belos móveis em madeira do mundo.

As informações sobre os desdobramos do trabalho da missão acreana Itália foram fornecidas ontem em Rio Branco pelo secretário de Estado de Pequenos Negócios, José Carls dos Reis, em entrevista à imprensa. Os principais trechos da entrevista estão seguir:

 Secretário, qual foi sua real participação, como secretário de Estado de Pequenos Negócios,  como membro dessa missão do Governo do Acre na missão à Itália?

Visitar a Itália, para mim, significou visitar o berço do cooperativismo, da indústria, da pequena propriedade, da agroindústria, da pequena propriedade, coisas que têm tudo a  com o que estamos fazendo à frente da Secretaria de Estado de Pequenos Negócios. Para se ter uma ideia do tamanho e do que isso significa, na região da Lombardia, um Estado que nós vistamos, a força do pequeno negócio é tamanha que, só ali, com uma população de dez milhões de pessoas, há em operação mais de 840 mil pequenos negócios, ligados às áreas de confecção e, principalmente, de móveis. Também se destaca a região de Cantu, que é um pólo de excelência em móveis, tendo por base a pequena empresa e de empresas de caráveis, tendo por base a pequena empresa e as empresas de carano se desenvolva.

É possível o Acre se aproximar desses conceitos, considerando que não temos tecnologia?

De fato, a ida a Itália se deu pela preocupação do governador Tião Viana em fazer com que tanto a iniciativa privada como as pessoas que trabalham isoladamente possam ter consciência de que a tecnologia e o designer podem ser determinantes. A Itália, de fato, tem tecnologia que torna os móveis ali fabricados serem tratados como as peças mais  perfeitas e admiradas do mundo, com alto valor de mercado.  Além da tecnologia, que faz a diferença, o designer do produto causa um novo olhar e o grande impacto econômico. Por isso, em todas as reuniões que fizemos, o governador Tião Viana  mostrava que nós, do Acre, temos matéria-prima em abundância mas não temos tecnologia.

E que pode ser feito em relação a isso?

O governador deixou muito claro que nosso Governo quer é buscar a tecnologia para implantar no Estado e assim temos uma indústria de pequenos negócios, de pequenas marcenarias com capacidade produzir peças de raro acabamento e com alto valor agregado.

Haverá, então, cursos para acreanos a partir da ida dessa missão a Itália?

Sim, haverá. O governador firmou convênio para o desenvolvimento de cursos de designer  por professores italianos aqui no Acre. Virão professores italianos com este fim. O curso já tem previsão para iniciar em maio, na área de designer. A previsão ini-cial é de 30 alunos. (Tião Maia)

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