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Famílias afetadas pela cheia no AM ainda não receberam ajuda do Governo Federal

Os prejuízos causados pela cheia que atinge o Amazonas já duram quase dois meses e a população, principalmente do interior, ainda não recebeu a ajuda de R$ 8 milhões, anunciada pelo Governo Federal no fim de março. Segundo a Secretaria de Ações de Defesa Civil do Amazonas (Subcomadec), os recursos já estão à disposição do Estado e dependem da operacionalização do próprio Governo para serem liberados.

Até o momento, 11.178 famílias da calha do rio Juruá e de parte do Purus foram cadastradas. Ainda faltam 18.738. No início do período de cheia, a Defesa Civil identificou 27.599 famílias afetadas, agora já são 29.916 prejudicadas.

A previsão dada pela Subcomadec é de que até a semana que vem as famílias já identificadas como prejudicadas pela cheia, comecem a receber o valor de R$ 400, por meio do cartão “Amazonas Solidário”.

O benefício foi concedido pelos Governos Estadual e Federal. Enquanto isso, a Defesa Civil do Estado informou que dará continuidade ao cadastramento das famílias atingidas nas demais regiões do Amazonas, o que constitui a segunda fase do socorro emergencial.

As famílias mais atingidas serão beneficiadas com R$ 8 milhões, inseridos no total de R$ 82 milhões em recursos do Governo Federal e Estadual para atendimento a essa problemática no Amazonas.

Além do Cartão Amazonas Solidário, os investimentos serão divididos no projeto de recuperação de encostas em municípios mais atingidos pelas cheias dos rios; e R$ 44 milhões, para o programa “Água para Todos”, de acesso à água potável, sendo R$ 40 milhões com recursos federais e R$ 4 milhões de contrapartida estadual.
A demora na liberação da 1ª remessa dos recursos, segundo a Defesa Civil do Estado, foi por conta da confecção dos cartões, chegada dos mesmos no Estado e envio das remessas ao interior para serem entregues para aos beneficiados.

Previsão – Ainda nesta semana, o nível do Rio Negro, em Manaus, pode atingir a marca emergencial de  28,90 m. Ontem, chegou 28,49 m. Nos dois meses restantes de cheia, a subida dos rios pode  se intensificar, também no interior,  com chuvas ocorridas nas bacias da Amazônia e o curso d’água do Peru, elevando os níveis do Solimões, no Brasil.  (Portal A Crítica)

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