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Metro quadrado acreano fica em R$ 887 e se mantém como 3º mais caros do país

O mês de março não apresentou nenhuma grande surpresa para quem construiu ou reformou no Estado. Segundo o levantamento mensal do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), o preço do metro quadrado acreano (m²) atingiu o custo médio de R$ 887,73 no mês passado, registrando uma variação ínfima de 0,02% entre os meses de fevereiro a março.

Como praticamente não sofreu alterações, o m² local manteve a 3ª posição no ranking dos mais caros do país. Isso porque o metro quadrado de São Paulo (que há anos ficava à frente do Acre na pesquisa do IBGE) também pouco inflacionou em março: 0,12%, se afixando em R$ 887,44. Ou seja, o ‘maior’ estado do país manteve os efeitos daquela queda entre janeiro e fevereiro que fizeram com que o custo médio do seu m² ficasse abaixo do daqui.

Os dois estados que ficaram na segunda e na primeira colocação do rol do IBGE, acima do Acre e de SP, foram o Rio de Janeiro (R$ 910,73) e Roraima (R$ 891,75). Rondônia, com o m² de R$ 880,77 completa top 5 dos mais caros. Em contrapartida, os 5 estados que tiveram os menores valores no ranking foram: Espiríto Santo (R$ 714,35); Rio Grande do Norte (R$ 734,79); Sergipe (R$ 738,19); Ceará (R$ 158,16); e Pernambuco (R$ 158,82).

A nível regional, o m² acreano é o 2º mais caro do Norte, perdendo apenas para Roraima e ficando à frente do de Rondônia. Depois destes três, aparece o Amazonas, com o metro quadrado de R$ 851,80, e Tocantins, R$ 848,25 (ou seja, a diferença do AM e de TO para o trio de estados que ocupam o topo dos mais caros da região é de quase R$ 30,00). O Amapá (R$ 793) foi o único estado do Norte que teve o seu m² abaixo dos R$ 800,00. 

Em um comparativo do custo médio do metro quadrado do Acre com a média nacional de março, que foi de R$ 819,53, com variação de 0,31%, constata-se que o m² local está R$ 68,20 mais caro, o que a uma superioridade de 8,32%. Já em relação à média regional, que R$ 833,50 em março, com variação de 0,4%, o Acre fica com uma diferença de R$ 54,23, o que equivale a uma superioridade percentual de 6,5 % sobre a média do Norte.

Para fazer o cálculo do Sinapi, o IBGE e a Caixa Econômica Federal levam em conta todos os tipos de materiais de construções (madeira, madeira de correr, tijolos, telhas, cimento, areia e brita, azulejos e etc), além de fatores do mercado (salários da mão-de-obra). O estudo foi divulgado pelo instituto na quinta-feira, dia 5.   

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