Ícone do site Jornal A Gazeta do Acre

Capturado indígena que tentou matar a mulher com peixeirada no abdômen

Após quase 50 dias de buscas, investigadores do Grupo Especial de Capturas da Polícia Civil (Gecapc), prenderam Antônio Batista dos Santos Apurinã, 21anos, o Txai, também conhecido por Choroca. Ele foi localizado na última sexta-feira, na cidade de Pauini/AM e preso nas cercanias de um “boteco”, quando tentava comprar um frasco de cachaça (buchudinha). Txai teve a prisão preventiva decretada, pela juíza de direito da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Zenair Ferreira Bueno.
Capturado indígena
Conforme foi apurado pela polícia, Antônio Apurinã, no dia 28 de fevereiro deste ano tentou matar a mulher dele, Leidiane de Souza Santos, 22 anos, com uma peixeirada na região do abdômen. A tentativa de assassinato ocorreu no Ramal da Judia, por volta das 20h. Consta nos autos processuais, que Txai enfrentava uma relação conturbada com a vítima, motivado por várias agressões e constantes ‘porres’ (embriagues alcoólica) do acusado. Há dias, Leidiane buscava a separação, mas o indígena não queria aceitar.

Para efetuar a captura de Txai, os policiais se deslocaram até a cidade amazonense de Boca do Acre (distante 210 km) e de lá seguiram viagem por três dias em um pequeno barco com motor de rabeta até chegar a Pauini. No município, os investigadores realizaram buscas e efetuaram a prisão do acusado em um local conhecido como “Buteco do Zé Bodó”.

Os policiais ainda tiveram que enfrentar outra dificuldade, aproximadamente 50 índios, da aldeia dos Apurinãs, que estavam no local cercaram os agentes tentando impedi-los de executarem a determinação Judicial. O clima ficou tenso, mas após algum tempo depois os índios recuaram e finalmente os acusado foi preso. O coordenador do Gecapc, o agente Benício Araújo foi que verbalizou e intermediou com os indígenas o fim da discussão. “Foi um momento tenso, vários índios cercaram a equipe policial e tivemos que ter muita calma para que a situação não saísse do controle, depois de quase uma hora de conversa eles entenderam a situação e finalmente deixamos o local”, esclareceu Benício. (Ascom Polícia Civil)

Sair da versão mobile