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Polícia Civil prende acusados de matar menina de 13 anos com tiro na cabeça

Na manhã desta quarta-feira, 4, na Rua Rádio Farol, baixada da Sobral, policiais civis do Núcleo de Atendimento a Criança e Adolescente Vítimas (Nucria), 3ª Regional, Departamentos de Inteligência (DI) e Departamento de Polícia da Capital e do Interior (DPCI) prenderam dois acusados de matar a estudante Ana Katrine Marques de Souza, de 13 anos. O crime que deixou chocada a comunidade do Bairro Aeroporto Velho, ocorreu no último dia 23 de março, à noite.

Kennedy Pereira de Lima, 27 anos, o “Bocão”, que em depoimento a delegada Eliana Elias, confessou ter feito os dois disparos que atingiram a adolescente e o cúmplice dele Rafael Henrique Pereira Tibúrcio, 25 anos, foram surpreendidos pela polícia, na casa de familiares. Rafael, segundo a investigação, era quem dirigia o veículo usado pelo assassino confesso. Antonio José, que também estava no veículo no dia em que a adolescente foi executada, se encontra foragido e pode ser preso a qualquer momento.

“Fui eu que atirei. Fomos lá para matar o primo dela”, afirmou Kennedy de Lima, deixando claro que os três acusados tinham o propósito de praticarem assassinato. As ordens de prisão contra os investigados saíram no fim do dia de ontem. Os mandados de prisão expedidos pela Justiça foram executados pelos policiais civis, nesta quarta-feira, por volta de 6h15, sem chance de fuga para os acusados.

O assassinato – Por volta das 21h40 do dia 23 de março, domingo, na Rua Rio Grande do Sul, Bairro Aeroporto Velho, a adolescente Ana Katrine Marques de Souza foi assassinada com dois tiros, um dos quais na região frontal da cabeça. Os acusados seriam Kennedy de Lima, Rafael Henrique e Antonio José. Kennedy disse que eles tentavam matar Jefferson Moreira Gabriel, 22 anos, primo da vítima.

Segundo o que a polícia apurou, Jefferson Gabriel estaria num bar ao lado de sua casa, na companhia de uma namorada quando se desentendeu com Antonio José e “Bocão”. Após a discussão Antonio José e “Bocão” saíram do bar prometendo que retornariam para matá-lo. Testemunhas contaram que a família de Jefferson é evangélica e somente ele não freqüentava a Igreja.

Parte dos familiares Jefferson, no dia do assassinato, havia saído da Igreja e estaria em frente à residência conversando quando Antonio José e “Bocão” pararam o veículo em frente e já desceram atirando nas pessoas que estavam no portão, entre eles Jefferson. Acriança correu para dentro de casa, no entanto, teria olhado na direção do portão e foi atingida com dois disparos, um deles, na testa. (Assessoria Polícia Civil)

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