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Jorge Viana acredita que Florestas podem superar o Agronégocio, em entrevista ao iFHC

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
14/04/2012 - 19:02
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Entrevista Jorge VianaUma conversa interessante sobre política, governabilidade, PT e Florestas. Esse foi o teor da entrevista do senador Jorge Viana  no Instituto Fernando Henrique Fernando Henrique Cardoso (iFHC), postada nesta sexta-feira, 13, no site www.observadorpolitico.org.br, que é uma plataforma de discussão política via internet do iFHC. O diálogo faz parte do projeto “Democracia Digital”, destinado a facilitar a participação das pessoas, especialmente jovens, nos debates sobre o futuro do país.

O site  do instituto se caracteriza como uma rede social, aberta e colaborativa, de caráter apartidário,  e já conta com mais de 7 mil internautas e quase 6 mil discussões sobre os temas da agenda nacional, com mais 49 mil comentários. De acordo com o iFHC, as métricas indicam que o Observador é o site de conteúdo político mais visitado na internet, acima do de qualquer parlamentar ou partido.

Segundo  Jorge Viana,  trata-se de uma conversa bem atual com discussão de temas importantes sobre política e meio ambiente no Brasil atual. “O movimento ambiental brasileiro está vivendo uma crise. Estamos às vésperas da Rio+ 20, onde  iremos discutir temas diretamente relacionados à essa questão e a conversa no Instituto tratou um pouco disso”, disse Jorge Viana.

O senador acreano que tem defendido combate a pobreza através de uma política voltada para  uma economia  de baixo carbono e alta inclusão social, base do desenvolvimento sustentável, disse que o diálogo permanente sobre o tema é fundamental para construção desse novo modelo.
“Tenho dito que se quisermos encontrar um indicador que não seja só econômico, que  tenha como bases os componentes social e ambiental, para substituir o PIB, precisamos trabalhar na perspectiva da de uma economia de baixo carbono e de alta inclusão social. Já imaginaram,  se pudéssemos medir se uma economia é realmente voltada para o desenvolvimento sustentável?”, diz Jorge Viana.

O vídeo com a entrevista completa pode ser acessado no seguinte link: http://www.observadorpolitico.org.br/observador-tv/florestas-podem-superar-o-agronegocio-diz-jorge-viana/
Abaixo, a íntegra da entrevista:
 
Uma ideia importante
O Brasil participa com 4% do PIB florestal do Planeta. 4%. Isso é nada. A floresta no Brasil não tem valor nenhum. E na hora que o Brasil entender que a floresta é um ativo econômico importante, que a floresta tem valor econômico para diminuir a pobreza na Amazônia e melhorar, com o manejo florestal certificado, e ao mesmo tempo a gente não ficar focado só na terra, que precisamos olhar o que tem abaixo dela e acima dela, nós iremos crescer. O Brasil tem que crescer e incluir. Nós estamos concluindo isso. Com o presidente Fernando Henrique a gente estabilizou a moeda, mudou um ciclo muito ruim que o Brasil tinha. Com o governo do presidente Lula e da presidente Dilma nós estamos aprofundando. O Brasil é um dos poucos países do mundo que cresce e faz inclusão social. Mas, nós estamos crescendo pouco. No nosso entorno todos os país estão crescendo. A Argentina cresceu 8,8% . Todos os nossos vizinhos cresceram o dobro do que o Brasil cresceu.

Então, nós não podemos ser tímidos nisso. E eu acho que a floresta e nossos recursos naturais, podem virar no Brasil  um ativo econômico e quando virar um ativo econômico ele deixa de ser destruído, passa a ter valor. O Brasil tem tudo para, mudando sua governança sobre suas florestas e vencendo esse enfrentamento sobre código florestal, para fazer das florestas um ativo econômico do tamanho ou até um pouco maior que o agronegócio. Todo mundo tem em casa um pedaço de floresta.

É um móvel, é uma cama, um utensílio doméstico, a  própria casa, uma parede, agora quantos de nós estamos preocupados com a floresta? Com a sustentabilidade desse fornecimento de matéria prima? Isso tem que virar uma força econômica no Brasil, que ainda não é.

Executivo x Legislativo
Quando o sistema é frágil, a estrutura partidária é frágil, o processo eleitoral é frágil, você tem também fragilidade nesse governo de coalização. E aí os arranjos não se dão de maneira programática, eles se dão muito mais em função de quem está no poder e isso é muito ruim para o país, porque os governos tem tido, um atrás do outro, dificuldades em implementar seus programas por conta dos arranjos políticos que ele tem que fazer para garantir a sua governabilidade e termina que afeta muito a relação legislativo e executivo. É uma relação que não tem a transparência que deveria ter, e nem tem a independência que deveria ter. Aliás, é o contrário. Você tem uma relação de dependência muito grande e muito ruim. Com isso, nem quem está no executivo governa plenamente a partir do projeto que apresentou para a sociedade e nem quem está no legislativo cumpre sua função constitucional. Isso é muito ruim para o país.

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Meu partido
Com a chegada do PT nos governos, com o crescimento do PT, chegaram também os problemas, o que é natural, mas que tem que servir de alerta. Eu digo sempre para os companheiros do PT: nós temos sempre que está, todos os dias, tentando repactuar nossos compromissos de sermos um exemplo, uma referência para as nossas gerações e, ao mesmo tempo, ter um pragmatismo de continuar lutando por uma sociedade melhor. Uma sociedade que tenha mais alimentos para todos, uma sociedade que tenha crescimento industrial com emprego consolidado, uma sociedade que tenha na sua base a democracia e uma sociedade que faça isso: tenha crescimento com inclusão social. O PT pra mim representa ainda esse sonho, mas nós temos muitas feridas nessa jornada, com cicatrizes fortes que ficaram e temos um desfio permanente de ser governo, de sermos uma referência e isso não é fácil para um partido do tamanho do PT. E, particularmente, essa é uma das coisas que mais me preocupa, porque eu não quero trocar meu sonho de ver a política como instrumento de transformação por nada. Eu prefiro combater os maus feitos, os errados, para preservar o sonho meu e de tantas gerações que vierem depois.

Sobre democracia
Apesar de termos o que comemorar pela consolidação da nossa democracia, eleição no Brasil  ainda é mais um caso de polícia do que de política. No dia da eleição não é o eleitor a figura mais importante. No dia eleição, a figura mais importante é uma pessoa andando de preto com a palavra polícia escrita nas costas. Isso tem que parar no Brasil. Eleição tem que ser uma festa do eleitor, tem que ter regras claras. E tudo isso por quê?  Porque nós não resolvemos o problema de financiamento de campanha. Porque nós não fortalecemos a presença dos partidos. Porque nós não temos cláusula de contra os profissionais, os partidos cartoriais e das pastas. Está cheio de partidos no Brasil que são apenas instrumentos de negociata por conta de tempo de televisão. E se nós deixamos a base do sistema representativo do Brasil fragilizada, onde nós estamos querendo chegar? (Assessoria, com iFHC)

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