* Semana começou agitada.
* Pela manhã, os professores da Ufac, em greve, saíram em passeata pelo Centro da cidade, fazendo um apitaço e carregando faixas pedindo a valorização da profissão.
* Deu pouca gente, não foi como outros tempos, mas valeu.
* Com salários defasados, um professor universitário ganha menos do que um badeco com cargo comissionado nas casas legislativas e nos governos.
* Agitação também na sede da Funai, mas não houve incidentes, como se anunciou.
* Os 400 índios ainda não conseguiram chegar à cidade. Estariam ainda a caminho, nas estradas e rios.
* Logo cedo o secretário de Recursos Humanos, Nílson Mourão, e a deputada Perpétua Almeida estiveram na Funai fazendo a ponte entre as lideranças indígenas e autoridades.
* A deputada Perpétua Almeida telefonou para a presidente da Funai, que prometeu mandar uma equipe no começo de junho para ver a demarcação das terras.
* Já Nílson Mourão prometeu fazer gestões junto à Polícia Federal para adiar o cumprimento da ordem judicial que determinava para ontem a desocupação da sede da Funai.
* A situação, porém, ainda é tensa e pode descambar.
* Os índios têm razões de sobra de reclamar, mas suas lideranças precisam se entender.
* Por exemplo, eles querem a saída da atual chefe da Funai no Acre e ela é uma dos seus.
* Na política local, nada de novo.
* Só o surgimento do “Grupo Independente” de deputados que provocou alvoroço, ciumeira dentro da Assembléia.
* Governador Tião Viana estava em Brasília na sexta-feira e ontem já estava em Cruzeiro do Sul, entregando equipamentos agrícolas para produtores.
* De Brasília, chega a informação sobre a liberação de R$ 4,2 milhões para as áreas atingidas pela grande enchente.
* Procuradoria Geral do Estado (PGE) fez um bom trabalho sobre a viabilidade da Cidade do Povo.
* Entre os argumentos, o de que a Cidade atingirá apenas uma pequena parte do aquífero.
* Mesmo assim, serão tomados todos os cuidados para preservá-lo, bem como a re-cuperação das áreas verdes, atualmente, devastadas.
* Na cidade desde ontem à tarde a secretária nacional de Segurança, Regina Miki, para o lançamento da campanha “Crack, é possível vencer”.
* Aqui no Estado, o que predomina é ainda a pasta-base de cocaína, mas o crack também já está chegando.
* O telefone toca. É um leitor perguntando se ninguém se habilita a lançar também aqui a “Marcha das Vadias”, que fez sucesso em várias capitais no final de semana.
* Lança, tu, gaiato.
* Caçamba passando ao largo da Av. Antônio da Rocha Viana, sem lona, derramando areia pelas bordas.
* Não pode.
* Fogão ganhou mais uma e é a sensação do Brasileirão.