X

Política da pistolagem

A campanha eleitoral propriamente dita nem começou, mas já se vem registrando alguns episódios graves que poderão fazê-la descambar para o lodaçal da política menor, da baixaria.

Sobre este aspecto, sim, a Justiça Eleitoral e, de modo particular, o Ministério Público Eleitoral precisam agir com celeridade e o rigor da legislação para coibir abusos e, sobretudo, alguns expedientes escusos e condenáveis.
Um desses expedientes são os famigerados panfletos anônimos, que se assemelham à tocaia, à pistolagem, já que seus mentores e executores se escondem no anonimato para atacar os adversários.

Nada a opor ao debate livre e democrático exercido das tribunas dos parlamentos, pelos meios de comunicação tradicionais ou pelas novas mídias. Não só é saudável, como necessário, desde que seus autores mostrem suas ‘caras’ e assumam o que dizem.

O que não se pode aceitar é o anonimato, a covardia e a vilania de quem visa apenas atacar pelas costas e denegrir o adversário, sem dar-lhe a oportunidade do contraditório, o direito de resposta.

Categories: EDITORIAL
A Gazeta do Acre: