“Chuvas” de críticas nas redes sociais acerca da operação “Álcool Zero” são vistas frequentemente. Não só aqui acontece, mas em todos os Estados onde fiscalizações como estas atuam.
Jovens (querendo ou não são formadores de opinião) são os que mais falam mal. Poderiam estar conscientizando os familiares, conhecidos ou amigos que gostam de “tomar umas” e dirigir. Porém, eles preferem dizer absurdos, esculachar ou dizer aquela frase que sempre está na ponta da língua: “Eles estão querendo é ganhar dinheiro multando!”.
Muitos tratam a própria vida e as de inocentes como se não tivesse nenhum valor, matando ou deixando sequelas. Um tempo depois, lá estão sem conseguir ao menos ficar em pé, mas dirigindo e achando que estão no filme “Velozes e Furiosos”. E a consciência pesada pelos atos passados? Passa bem longe…
Vejo que a típica frase “o aprendizado só vem com a dor, só é valorizado quando se perde algo ou alguém” está ganhando sentido, caro leitor. Onde o mundo vai chegar com um pensamento destes? Você só vai respeitar a lei depois que um familiar ou um amigo for vítima do trânsito por imprudência de quem estava al-coolizado? Quando chegar ao extremo tenho certeza absoluta que isso não vai funcionar.
Não podemos fechar os olhos diante dessas situações. Após o início das blitzen, houve uma grande redução de mortes e acidentes, isso não se pode negar. Então não adianta reclamar, avisar onde há fiscalização, criticar, organizar “grupinhos” para tentar burlar a lei. Nada disso irá adiantar.
Na minha humilde opinião, quem bebe, dirige e põe em risco vidas tem que ser é preso mesmo. Multar, suspender a carteira ou recolher o veículo é pouco, pois logo o indivíduo estará repetindo a mesma burrice (porque errar uma vez é humano, duas é burrice!). Tirar vidas ou deixar marcas em pessoas que têm planos, sonhos, metas para o futuro não é justo. Faça a sua parte, evite tragédias. Vamos ajudar a melhorar o trânsito e não esqueça um pequeno detalhe: amanhã, a vítima pode ser você.
