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Acre assume o topo do estados com maior índice de cheques devolvidos

ChequeDe cada 100 cheques compensados no Acre entre janeiro a abril deste ano, quase 16 foram devolvidos por falta de fundos. Por causa deste índice (15,78%) nada positivo no 1º quadrimestre do ano, o Acre continua na ponta dos estados brasileiros com maiores índices de inadimplência no pagamento de seus cheques.

Mas desta vez o Acre, além de assumir de vez o primeiro lugar na lista, ainda trocou de parceiro no topo. Ao invés de Roraima (que passou vários meses à frente no ranking), o novo segundo colocado dos inadimplentes é o Amazonas (14,11%). Amapá vem em 3º no quadrimestre de 2102, mas bem atrás dos 2 primeiros, com 9,57%.

No outro lado da tabela, os estados que tiveram os menores percentuais foram: Rio de Janeiro (1,65%); Espírito Santo (1,69%); Rio Grande do Sul (1,85%); Minas Gerais (1,92%); e São Paulo (2,04%). Estes cinco também foram os únicos estados que conseguiram manter índices abaixo da média nacional – que foi de 2,05% (de 306.779.965 cheques emitidos, 6.292.086 deles retornram), após uma queda mensal de 0,11% em abril. Ou seja, apesar do alto índice, o Acre segue a tendência ascendente da maioria dos estados (20 deles mais o DF) que ficaram acima da média nacional. 

No comparativo com o local de menor índice de inadimplência de cheques (o Rio de Janeiro), o Acre teve uma superioridade de 9 vezes e meia maior (956,3%). Sobre o ES, a superioridade do Acre é de 933%; sobre RS 852,9%; sobre MG 821,8% e sobre São Paulo 773,5%. Já em relação à média nacional, o Acre fica com um percentual mais de 7 vezes e meia maior (758,65%) de cheques devolvidos.  

Em relação à média regional, o Norte ficou com um índice de 1,75% no 1º quadrimestre. Isto é, 9 vezes menor (9,01%) do que o índice acreano de inadimplência.

Todos os dados são refrentes ao relatório mensal do Indicador Serasa Experian (principal medidor da categoria), divulgado na manhã de ontem (17). Os motivos que levaram à redução são a base de comparação forte de março, mês em que, normalmente, há a maior devolução de cheques do ano, em razão da última parcela do IPVA e das despesas escolares, segundo os economistas da Serasa.

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