A Casa Rosa Mulher encerrou ontem, 22, mais uma etapa dos cursos do Progra-ma Municipal de Educação Profissional (PMEP), que tem a parceria do Governo do Estado através do Instituto Dom Moacyr. Pela formatura ante-rior, 200 mulheres já estão capacitadas em cursos como manicure, customização, corte e costura, cabeleireiro, pintura em tecido, bordado em ponto cruz (com técnicas e estilos palestinos) e outros. Mulheres dos Pólos Agroflorestais Ben-fica e Geraldo Mesquita estiveram presentes. Nesta etapa, 140 mulheres receberam certificados. A formanda Juliana Lopes, que vivia em complexa situação pessoal e familiar, fez questão de agradecer ao prefeito Angelim pela Casa Rosa Mulher. “Eu vivia em depressão e depois que conheci a Casa Rosa Mulher e fiz esse curso, não estou mais depressiva”, disse ela. De seu lado, o prefeito destacou que Juliana é fruto de uma rede que realmente funciona: “temos que acreditar que para transformar a vida das pessoas tem de ter o primeiro gesto”, disse Angelim.
O líder do prefeito na Câmara municipal, Gabriel Forneck; a comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, Ana Cássia; a secretária de Estado da Mulher, Concita Maia; Cleísa Brasil, coordenadora estadual do Cedep.
Nessa cerimônia, a CRM concluiu o curso de mani-cure. No total, o curso terá formado 350 mulheres em 13 cursos (3 destinados à área rural e 10 urbanos. “Temos aqui um importante processo de inclusão social”, disse Rosali Scalabrin, secretária municipal da Mulher de Rio Branco.
As mulheres que participam do curso são em cerca de 90% cadastradas no programa Bolsa Família e viveram algum tipo de violência doméstica e estão na faixa etária dos 16 aos 50 anos. Em dois mandatos, o prefeito Raimundo Angelim comandou a formação de 4,5 mil mulheres em 200 cursos – uma das maio-res políticas de inclusão socioprodutiva já implantada por uma prefeitura no Acre.
Nesta fase, o PMEP está investindo R$ 600 mil na formação de jovens e adultos da cidade e do campo e se constitui na materialização de reivindicação do Processo de Gestão Participativa (PGP) e dos conselheiros das Re-gionais da Cidade, criados no primeiro mandato para compartilhar com a sociedade as decisões e a execução das políticas públicas e ações do município. Hoje, se consolidaram como instrumentos efetivos de participação política e controle social.
O PGP é um processo de discussão e pactuação entre sociedade e poder público, que define prioridades e investimentos do orçamento anual juntamente com as comunidades. Os investimentos se dão a partir da construção da proposta orçamentária nos conselhos das regionais e assembléias de trabalhadores rurais.
Os conselhos das regionais são formados por 193 representantes titulares e suplentes dos segmentos de saúde, educação, arte, cultura, esporte, juventude, mulheres, por lideranças formais (presidentes de bairro), representantes tradicionais (parteiras, por exemplo), religiosas e comerciais. Os conselhos são uma forma democrática de envolvimentos da comunidade nas decisões da prefeitura, onde por meio do PGP, a so-ciedade discute, debate e aponta onde devem ser investidos os recursos. A divisão da Capital em regionais administrativas permite delimitar e direcionar as políticas públicas na cidade de Rio Branco. (Ascom PMRB)