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BNDES Per é adiado até o dia 8 de junho

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ampliou o prazo para a solicitação de financiamentos do BNDES Per até o dia 8 de junho. O Programa Emergencial de Reconstrução de Municípios Afetados por Desastres Naturais foi necessário para reaquecer a economia de Rio Branco e de Brasiléia após as enchentes do início do ano.

A ampliação do prazo do programa foi necessária. A Associação Comercial, Industrial de Serviços e Agrícola do Acre (Acisa/AC) havia estabelecido como meta de alcançar R$ 100 milhões de pedidos de financiamento.

O último balanço feito pela maior instituição financeira do Estado, o Banco do Brasil, havia registrado apenas R$ 58,36 milhões. A expectativa da superintendência da instituição no Acre era aumentar em mais R$ 20 milhões até o dia 18 de maio, o primeiro prazo estipulado pelo BNDES.

Só no Banco do Brasil já tinham sido realizadas 359 operações (pedidos de financiamentos) até o último balanço feito na semana passada. A estimativa da Acisa é que processos pendentes por causa de falta de poucos documentos sejam agilizados e possam ser efetivados até o novo prazo.

Com uma taxa de 5,5% ao ano, o BNDES Per torna-se atrativo para muitas empresas. O perigo, segundo alguns analistas, é que, de tão baixos, os juros passem a ser observados para a especulação: toma-se o dinheiro do BNDES para aplicar na poupança, por exemplo.

Essa postura é inadequada porque foge do objetivo que justifica o tratamento extraordinário dado pelo banco às empresas da região. O objetivo é aquecer a economia local. A injeção de recursos capitaliza empresas, mesmo as que não foram vítimas das enchentes.

Mas é a circulação do dinheiro que retoma um cenário adequado ao bom ambiente econômico. “Guardá-lo, nestes casos, não ajuda”, confessou um contabilista.

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