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Excesso de lixo no Igarapé São Francisco coloca em risco a saúde de moradores

caixaApós a cheia do Igarapé São Francisco no final do ano passado e inicio deste ano ainda traz consequências negativas para moradores do entorno.

Durante a cheia várias famílias ficaram desabrigadas e outras perderam suas casas que caíram durante desbarrancamento.

Passado o período crítico da elevação das águas do Igarapé novos problemas surgem colocando em risco os moradores da margem.

No Beco do Fonseca, ou Rua da Tripa como também é conhecido, três famílias correm risco de terem suas residências levadas pelo desbarrancamento da margem do igarapé, além disso, o excesso de lixo jogado no igarapé que polui o meio ambiente, tem sido mais uma preocupação da comunidade, a mesma que direta e indiretamente colaborou para que a situação chegasse ao extremo.

O lixo é doméstico. Centenas de garrafas pets, carcaças de aparelhos de televisão, lixo altamente contagioso que teoricamente teria que ter um destino apropriado, longe do contato humano, além de sacos plásticos cobrem a pouca água e quem mora na região é obrigado a conviver com a dura realidade.

A dona de casa Sueli Pereira, disse que ligou para o Corpo de Bombeiros Militar, informando que uma “fenda” estaria levando sua casa.

Uma equipe foi ao local, rea-lizou perícia e orientou a dona de casa a pedir ajuda a Defesa Civil, que por sua vez, informou que nesse momento todos os trabalhos estariam direcionados a liberação de declaração de endereço para as vítimas da enchente do Rio Acre e que a mulher aguardasse.

“Não consigo dormir pensando que a qualquer momento a casa cairá sobre minha cabeça e corre risco de perder minha vida e de meus filhos, enquanto a preocupação da Defesa Civil é liberar declaração para quem vai sacar o FGTS”, desabafou.

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