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Governo assenta famílias em novo Pólo Agroflorestal na capital

Realizada na manhã desta terça-feira, 8, o sorteio dos lotes do III Pólo Agroflorestal de Rio Branco implantado na BR 364, Vila Custódio Freire, próximo ao aeroporto Plácido de Castro. O secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, anunciou que os lotes de três hectares têm como foco a horticultura e fruticultura.
Assentamento Bairro
Os pólos agroflorestais são uma proposta para possibilitar a volta de famílias de ex-seringueiros e ex-produtores rurais ao campo e, ao mesmo tempo, criar uma alternativa para o abastecimento das cidades com alimentos. “No estado já são 17 pólos criados para atender esta demanda”, afirma o secretário.

Ao todo foram selecionadas nove famílias para assentamento no III Pólo Agroflorestal de Rio Branco. A área será dotada de infraestrutura como energia elétrica e acesso para a retirada da produção. Os moradores receberão assistência técnica para transformar os lotes em unidades produtivas.
Jorge Martins Vieira, 61 anos, diarista, está otimista porque “agora vai trabalhar mais em sua propriedade”. Acrescenta que já tinha perdido a esperança de possuir um pedaço de terra. “Sou trabalhador e sempre tirei o meu sustento com uma enxada”, garante.

Já Maria Neucy Alves, 32 anos, também diarista em propriedade rural, não vê a hora de se instalar no pólo. “Estou muito feliz e fico pensando se não estou sonhando. Eu agora vou poder plantar, mas na minha propriedade”, comemora.

Segundo explica Lourival Marques, as famílias se inscreveram e foram selecionadas a partir de critérios definidos pelas regras estabelecidas. “Esta é uma oportunidade para essas famílias que foram selecionadas porque têm aptidão. O objetivo é a produção de hortaliças e frutíferas”, disse.

O presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais do Acre (Fetacre), Manoel Cumaraú, participou do sorteio e fez questão de explicar aos novos assentados as principais regras como a de não comercialização das áreas. “É importante também a organização com a criação de associação porque isto facilita acesso às políticas públicas”, explicou. (Assessoria Seaprof)

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