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Governo reduz IPI para carros

O governo reduziu o IPI para a indústria automotiva e os custos dos bancos para concessão de créditos para compra de carros. Segundo o ministro da economia,Guido Mantega, a intenção é incentivar o consumo como forma de manter o crescimento da economia.

O ministro anunciou e justificou as medidas: “estamos diante do agravamento da crise internacional, problemas na Europa, crescendo pouco nos Estados Unidos, trazendo consequências pros emergentes como um todo”.

Medidas nem tão novas assim já foram adotadas por causa da crise de 2009. Mais uma vez, o objetivo é estimular a venda de automóveis.

Todos os modelos nacionais de até mil cilindradas ficam isentos do IPI. Até duas mil cilindradas, modelo flex, a alíquota cai de 11% para 5,5% e de 13% para 6,5%, se o veículo for a gasolina. No caso de montadoras que estão fora do regime automotivo, as alíquotas dos carros, de até duas mil cilindradas, ficarão entre 30% e 36,5%. O IPI dos utilitários nacionais também caiu de 4% para 1%.

O governo reduziu o valor do compulsório, o dinheiro que os bancos são obrigados a deixar no Banco Central. Mas só para o financiamento de automóveis. Serão R$ 18 bilhões que os bancos terão para emprestar.

Segundo o ministro Guido Mantega, as revendedoras de automóveis se comprometeram a dar descontos maiores para pagamento à vista e os bancos, a reduzir o valor da entrada do financiamento e os juros, e aumentar o número de parcelas e o volume de crédito.

O governo também diminuiu IOF, o Imposto sobre Operações Financeiras. Para pessoas físicas, vai cair de 2,5% para 1,5%, para todo tipo de empréstimo.

O economista Carlos Eduardo Freitas adverte para os perigos de facilitar ainda mais o crédito num momento de alta da inadimplência. “Eu tenho impressão que todos hoje estão no Brasil procurando acertar um pouco as suas dívidas reduzir suas dívidas e não avançar tomando mais crédito”.

Para a presidente Dilma Rousseff, o Brasil está preparado para enfrentar a crise internacional. “Nós estamos 100% preparados, 200% preparados, 300% preparados. Nós vamos resistir à crise, criando emprego, investindo em infraestrutura, investindo também nas atividades sociais necessárias para que o nosso país seja um país que, ao mesmo tempo que cresce , distribua essa riqueza”. (G1)

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