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Jorge Viana elogia mudanças no Código Florestal

“O Brasil, nos últimos anos, só conta e anuncia o quanto de floresta está sendo destruída. Com o novo Código Florestal, pela primeira vez, o Brasil vai poder contabilizar a floresta recomposta”. A afirmação do senador Jorge Viana foi feita em pronunciamento ontem, 28. Ele elogiou os vetos presidenciais ao texto do novo Código Florestal e disse que o resultado das alterações é “bom para o Brasil”.

Para o senador, além dos vetos, a presidente Dilma também acertou ao publicar Medida Provisória que garante segurança jurídica aos pequenos produtores. A mudança na legislação ambiental antes da Rio+20 é estratégica para o Brasil, acredita Jorge Viana: “vamos chegar à Conferência com a autoridade de quem tem muito a ensinar ao mundo sobre preservação do meio ambiente e produção de alimentos”.

O novo Código Florestal pode ajudar a impulsionar a economia brasileira, defende o senador. Para ele, “não tem sentido termos a maior área de floresta tropical do Planeta e participarmos apenas com 4% do PIB florestal do mundo”.

A opinião de ambientalistas que desaprovam a Medida Provisória da presidente Dilma foi alvo de críticas do senador. “Querer dizer que essa medida põe em risco a proteção do meio ambiente é desrespeitar a verdade. Com essas mudanças feitas pela presidente Dilma, o Brasil poderá zerar o desmatamento ilegal de nossas florestas”, afirmou Jorge.

A sanção ao novo Código Florestal Brasileiro foi publicada nesta segunda no Diário Oficial da União. A Lei nº 12.651, que dispõe sobre o novo código, contém 84 artigos, com 12 artigos vetados e 32 modificações ao texto decretado pelo Congresso Nacional. Os vetos passam agora pela análise dos parlamentares da Câmara e do Senado.

“A presidente Dilma dá agora uma oportunidade para que o Congresso tenha o entendimento necessário de virar a página desse conflito. O confronto radicalizado não pode seguir pautando o debate no Brasil. Precisamos de um novo Código Florestal que proteja a nossa biodiversidade e dê segurança para que os agricultores possam produzir e trabalhar dentro da lei”, defendeu Jorge Viana, dizendo estar seguro “de que com esse novo código o Brasil pode sim seguir sendo uma referência ambiental”. Questionado sobre uma provável resistência da bancada ruralista sobre o novo texto, Jorge Viana disse acreditar que o bom senso deverá prevalecer. (Assessoria)

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