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Melhores práticas ambientais do país estão no Acre, afirmam pesquisadores

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
21/05/2012 - 19:31
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Em junho ocorrerá o esperado encontro onde a presidenta Dilma Rousseff e cerca de 130 chefes de Estado debaterão o desenvolvimento sustentável na maior Conferência Mundial Sobre Meio Ambiente, a Rio + 20.
Práticas ambientais
Um mapeamento das principais políticas públicas de sustentabilidade adotadas por Estados e municípios, concluído este mês por consultores contratados pelo Ministério do Meio Ambiente, mostra que o Brasil ainda tem muito a fazerneste sentido. Entretanto, segundo a mesma consultoria, o Acre é hoje apontado como o Estado que está mais à frente em estudos e práticas sustentáveis, tornando-se ao mesmo tempo protagonista e modelo de sustentabilidade para osestados brasileiros.

A busca por um Acre sustentável se iniciou em 1999, com a elaboração do Zoneamento Econômico-Ecológico (ZEE), como o instrumento capaz de nortear o planejamento e a execução de políticas públicas, oferecendo oportunidades de crescimento econômico e uso dos recursos naturais. O documento foi construído com a participação da sociedade civil, levando em conta seus anseios, sonhos e necessidades concretas.

O ZEE tem se destacado como uma das principais ferramentas utilizadas para orientar as políticas públicas da Amazônia, definindo as potencialidades e fragilidades do território. Este Modelo de Desenvolvimento Sustentável preconizado pelo governo do Acre, baseado em estudos detalhados para uma Economia Verde com Inclusão Social, permitiu avanços significativos em 13 anos.

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Nesse contexto, o Acre optou por um modelo de crescimento desde 1999, que concilia os três pilares do desenvolvimento sustentável, ou seja: uso econômico das riquezas da floresta com a valorização do patrimônio sociocultural e ambiental, para crescer com inclusão social e sustentabilidade.

Recentemente, o governo apresentou no II Diálogo Federativo Rio + 20, as chamadas Iniciativas de Economia Verde do Acre. Participaram do encontro representando o Estado o secretário de Estado de Planejamento, Márcio Veríssimo, a diretora executiva da Sema, Magaly Medeiros, e  a secretária de Estado Adjunta de Desenvolvimento Social, Nara Schaffer.

Segundo Magaly Medeiros, o desafio de uma Economia Verde no Acre é grande, e as comunidades rurais do Estado, compostas por uma variedade de populações, como indígenas, seringueiros, extrativistas e ribeirinhos. A maioria desses povos é considerada isolada ou de difícil acesso. Situam-se nos meandros das florestas e no alto dos rios, com acesso apenas por via fluvial e longos deslocamentos que duram até quatro dias.

“Para chegar com as políticas verdes a essas localidades exige-se um grande comprometimento do governo do Estado. O Acre, desde 1999, vem encarando o desafio de implementar uma economia verde capaz de reverter o atual quadro econômico e social da região, e foram essas experiências desenvolvidas aqui que apresentamos no II Diálogo Federativo Rio + 20, que aconteceu em Brasília”, destacou Medeiros.

Entre as experiências apresentadas e aprovadas no evento, destaca-se o Ordenamento Territorial Local (OTL), no qual as ações de políticas públicas nos municípios devem ter como base um Plano de Gestão Terri¬torial e Ambiental com diretrizes para o uso e ocupação do território (OTL), visando o desenvolvimento socioeconômico, a proteção e o uso sustentável dos recursos naturais.

Também podemos citar o Plano de Desenvolvimento Comunitário (PDC), instrumento que levanta as necessidades e expectativas das comunidades, bem como as estratégias pactuadas de promoção do desenvolvimento e sustentabilidade local, tendo como base metodológica a orientação para inclusão social, observando a vocação econômica, cultural e tipologia de cada comunidade, bem como as possibilidades de integração com as cadeias produtivas das Zonas Econômicas de Desenvolvimento.

O Plano de Gestão das Terras Indígenas (PGTI) é mais um instrumento de autoria dos Povos Indígenas que sintetiza as necessidades e estratégias das terras indígenas para a promoção da sustentabilidade socioambiental. Os indicativos dos planos de gestão consistem na identificação de possíveis projetos e premissas de ações, formalizadas nas comunidades indígenas, mas ainda não consolidadas em um plano de gestão e que estão presentes nas etapas de diagnósticos do Etnozoneamento.

Quando o assunto é educação, além da capacitação e valorização do corpo docente e de reformas nas escolas da rede pública, o Asas da Florestania Infantil destaca-se por ser um programa pelo qual o governo leva educação infantil para crianças de 4 e 5 anos residentes em comunidades rurais de difícil acesso, localizadas em Reservas Extrativistas, às margens de rios e em assentamentos. A estratégia conta com uma proposta pedagógica especialmente pensada para o público alvo, com atendimento domiciliar, em que agentes levam o material didático (livros, material escolar, recursos multimídia) necessários para que diminuam as dificuldades que a localização geográfica ocasiona.

Outra política sustentável é o Manejo Florestal Comunitário, que foi destacado pelos consultores. Além de estratégia de conservação, o programa criou um novo segmento econômico, com pessoas passando a se interessar pela ferramenta, devido ao incremento na renda mensal. Atualmente, 500 famílias atuam em 127 mil hectares e atendem as necessidades da região, como o polo moveleiro de Cruzeiro do Sul, a fábrica de pisos de Xapuri e os Laminados de Triunfo.

O fortalecimento da piscicultura acreana
Entre as atividades que possuem rentabilidade econômica, capacidade de inclusão de um número grande de produtores e baixo impacto ambiental, a piscicultura destaca-se como alternativa de renda para pequenas e médias propriedades, por proporcionar variadas opções de comercialização, como a criação de alevinos, engorda de peixes, venda a varejo e contato direto com os consumidores.

Nesse contexto, segundo o governador Tião Viana, o governo do Estado executa atualmente o maior programa de piscicultura da história do Acre, que se destina a modificar a estrutura econômica de produção primária do Estado, sendo uma atividade economicamente viável, socialmente inclusiva e ambientalmente adequada. O objetivo é tornar o Acre uma referência em piscicultura de alta produtividade, baixo impacto ambiental e produção de qualidade.

O governador Tião Viana afirma ainda que o grande desafio do Acre hoje é uma agenda de desenvolvimento integrada, com clareza dos grandes eixos de desenvolvimento, direcionados para a Economia Verde, Saneamento Ambiental, Crédito, Infraestrutura Amazônica e incentivos para indústria que contemplem a valorização diferencial da produção e cadeia produtiva sustentável e inclusiva.

O Acre cuidando de seus rios e igarapés
Outra ação pioneira desenvolvida no Estado é o Plano Estadual de Recursos Hídricos (PLERH), tendo sido preciso mapear o potencial hídrico do Estado e sua capacidade de uso. O PLERH foi construído de forma participativa e congrega em seu plano de ação o incentivo à formação de organismos de bacias hidrográficas, a modernização e ampliação da rede hidrometeorológica, o estabelecimento da rede de monitoramento da qualidade da água, o apoio à gestão municipal de bacias, a formação e capacitação em recursos hídricos e o estabelecimento do programa de conservação e recuperação de nascentes e matas ciliares na bacia dos rios Acre e Iquiri.

Os estudos e medidas do PLERH prepararam o Estado para as ações mais efetivas, onde diversos programas foram lançados para a manutenção dos rios. Entre eles destaca-se o Programa de Conservação e Recuperação de Nascentes e Matas Ciliares da Bacia do Rio Acre. Seu principal objetivo é o de integrar a sociedade no processo de conservação e recuperação de nascentes e matas ciliares da bacia desse rio, há muito degradada, adotando práticas de restauração da vegetação combinadas com mecanismos de formação, comunicação e educação ambiental, possibilitando, inclusive, a remuneração dos produtores rurais pelos serviços ambientais providos.

O secretário de Meio Ambiente, Edegard de Deus, destaca como ponto prioritário para a Agenda Integrada de Desenvolvimento da Amazônia a formulação de uma política ambiental que vá além das estratégias de comando e controle. “Buscamos potencializar o uso econômico dos recursos florestais e serviços ambientais com programas de infraestrutura e saneamento que atendam as especificidades da região. Os financiamentos e incentivos são direcionados para formação de ativos florestais e ambientais, ciência, tecnologia e inovação, qualificação e formação e mecanismo de inserção da Amazônia na economia global, principalmente por meio de seus ativos ambientais”, finalizou Edgard de Deus. (Assessoria Sema)

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