Abril não apresentou nenhuma grande variação para o setor de construção civil no Acre. Pelo menos é isso que aponta a pesquisa de custos e índices da Construção Civil (Sinapi), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme tal estudo, o metro quadrado (m²) acreano teve um encarecimento mínimo de 0,14% (R$ 1,12) entre março e abril, atingindo o valor de R$ 888,99. Ainda assim, o m² do Estado ultrapassou o de São Paulo (que teve queda de 0,06%: 50 centavos) em abril e agora passou a ser o 3º no ranking dos mais caros do país.
À frente do valor cobrado no Acre, os dois locais que tiveram o metro quadrado mais caro foram o Rio de Janeiro (disparado na dianteira, como sempre, ao custo de R$ 950,20) e Roraima (R$ 894,65). Do outro lado da tabela do Sinapi, os menores valores cobrados em abril para os materiais e outros elementos da construção civil foram: no Espírito Santo (R$ 715,45), no Rio Grande do Norte (R$ 735,51) e no Ceará (R$ 759,37). Em comparação com o lugar que tem o m² mais barato (ES), o do Acre tem uma superioridade de 24,26%, ou seja, R$ 173,54.
Em comparação com o preço médio nacional (que teve baixa de 0,64% e ficou em R$ 824,81 em abril), o metro quadrado do Acre ficou de 7,79% no seu valor, equivalente a R$ 64,18 a mais.
Já em relação ao valor médio da região Norte (R$ 819,54), o m² acreano leva vantagem de 7,52% no seu orçamento, o que dá uma diferença de R$ 61,59. Confrontando com o preço cobrado no Amapá (R$ 751,05, o mais barato do Norte), o metro quadrado local custa 17,3% a mais. Em outras palavras, o daqui é R$ 130,01 mais caro que o do Amapá.
Quanto à variação do m² do Acre em abril (0,14%), não houve nenhuma anomalia estatística. Ela foi a quarta menor da região Norte (que no geral ficou com 0,09%) e a 11ª a nível nacional (que teve alta de 0,64%), empatada com Goiás e Santa Catarina.
Para fazer o cálculo da pesquisa do Sinapi, o IBGE e a Caixa Econômica Federal levam em conta todos os tipos de materiais de construções (madeira, madeira de correr, tijolos, telhas, cimento, areia e brita, azulejos e etc), além de fatores do mercado (salários da mão-de-obra).