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Ministério da Saúde debate sobre implementação de redes de atenção psico-sociais no Estado

 O Ministério da Saúde está realizando, em todo o país, visitas para orientar tanto os Estados como os municípios a respeito da regulação, implantação e financiamento por parte do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir das novas publicações realizadas no ano de 2011, que foram o Decreto 7508 e a portaria 3088.

 Técnicas da Área de Saúde Mental do Ministério da Saúde estiveram presentes na capital ontem (15), com o intuito de esclarecer esses direcionamentos dados pelo SUS para uma atenção em saúde que em redes, sendo a coordenação estadual de saúde mental uma delas. Gestores de todos os municípios estiveram presentes para debater a implementação de redes de atenção psico-sociais, onde todos os hospitais tenham leitos para atender os pacientes para que não haja o deslocamento deles para a capital.

 Segundo Jaqueline Assis, assessora da área técnica de saúde mental, álcool e outras drogas do Ministério da Saúde, o principal objetivo é a abrangência desse serviço. “O decreto coloca a implementação das redes de atenção, sendo três delas prioritárias. Uma das redes onde não é possível existir a região de saúde sem a implementação dela é a psico-social. Dentro dessa lógica de funcionamento de que as redes de ascensão são responsáveis pelo cuidado de saúde mental, álcool e outras drogas, a implementação dessa rede é importante no sentido de garantir a pactuação de serviços que venham a corresponder a necessidade da população”.

 Cristina Messias, assessora técnica da coordenação estadual de saúde mental, falou sobre as regionais de saúde. “As regionais de saúde precisam trabalhar as suas redes de ascensão psico-social. Isso é um grande avanço, agora não será somente uma responsabilidade do município, mas passa ser da regional de saúde. Fazendo esse trabalho, existirá a possibilidade de aumento dessas redes nos territórios”.

 Somente em Rio Branco e Cruzeiro do Sul existem os Centros de Atenção Psico-Social (Caps). Leila Lopes, presidente do conselho de secretarias municipais de saúde, explicou sobre as dificuldades enfrentadas. “A maior dificuldade nos municípios, direcionado especificamente no que está sendo debatido em relação à saúde mental, seria garantir o repasse e apoio estadual e federal para realizar serviços dentro das nossas unidades básicas de saúde. Estamos contando com o decreto para trazer mais apoio aos municípios e para qualificar e capacitar os profissionais que já trabalham conosco”, finalizou. 

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