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Moradores realizam protesto no João Eduardo II

Moradores da Travessa Carlos Santos, no bairro João Eduardo II, realizaram um protesto na manhã de hoje (14). Eles pediram que algo seja feito na rua, já que eles convivem com um esgoto a céu aberto há mais de 15 anos. Além disso, a rede de distribuição de água é precária e muitas vezes se mistura com a do esgoto.
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Eládio Almeida, presidente do bairro, falou que a última pavimentação na rua foi na gestão na prefeitura da Capital do então senador Jorge Viana. “Esta rua foi feita no tempo que o Jorge Viana era prefeito de Rio Branco. De lá pra cá, a situação foi piorando e não fizeram nenhuma pavimentação. Parece mais um varadouro, um ramal.

Não entra carro, nem ambulância e nem a polícia. Os moradores estão sendo prejudicados. Mês após mês, todo mundo tem de pagar impostos, mas não tem uma rua de qualidade”.

O mau cheiro é percebido antes mesmo de chegar à rua. A moradora Bartiria Pepis, 93 anos, contou que o esgoto traz problemas de saúde aos moradores. “A cada dia que passa, tá ficando pior. Quando jogam lixo e animais dentro do esgoto não tem quem aguente o fedor. Temos que conviver com os ratos. As crianças vivem doentes. Outro dia uma caiu aí dentro. Quando chove, alaga tudo. Não tem quem possa sair de casa”.

O autônomo Valdenor Menezes disse que a água que chega a sua residência não pode ser consumida. “As redes de água estão todas estouradas e passam por uma vala. A água que chega as nossas casas tem gosto de esgoto. Quem não tem dinheiro para comprar água mineral, bebe dessa mesma. Queremos uma solução para isso”.

Adelino Brunetta, comerciante, falou que as outras ruas do bairro já foram pavimentadas. “Antes da gestão do Jorge Viana, a rua era ruim, mas pelo menos entrava carro e não tinha esse esgoto. O nosso bairro teve todas as ruas pavimentadas pelo programa “Ruas do Povo”, somente a nossa não foi arrumada”.

Na próxima semana, um protesto maior será realizado caso medidas não sejam tomadas. “Se alguém da prefeitura não comparecer aqui nesta semana para tomar providências, iremos realizar um protesto maior e fechar a Rua Campo Grande, a principal do bairro”, finalizou Eládio.

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