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Negociação no sistema de transporte público termina em clima tranquilo

Não há dúvida entre as partes envolvidas: apesar de grupos políticos infiltrados em organizações da sociedade civil torcerem contra, prevaleceu o respeito e a postura republicana nas negociações sala-riais entre patrões e empregados do sistema de transporte coletivo. A negociação tranquila e a prevalência do diálogo de convergência não é assim tão fácil de se ver. Mas em Rio Branco isso aconteceu.

Mesmo sob ruídos de greve, os sindicatos dos trabalhadores e o Sindcol chegaram de modo eficiente a um acordo sem ameaças ou transtornos ao sistema e ao usuário. “Enquanto parte das cidades tem greves, paralisações no sistema de transporte público, Rio Branco não vive isso, situação que é fruto do amadurecimento dos sindicatos. Eles foram à mesa de negociação e buscaram o diálogo”, disse Ricardo Torres, superintendente da Rbtrans, a autarquia municipal de trânsito da Capital do Acre e agência reguladora do sistema.

Em 2011, havia  quase quatro anos a Prefeitura de Rio Branco não autorizava aumento no preço da passagem de ônibus urbano. Depois da renovação da frota e o cumprimento de várias cláusulas contratuais, o Conselho Municipal de Transporte aprovou R$ 2,65 de reajuste mas o prefeito Angelim mandou refazer os cálculos, decidindo pelo valor de R$ 2,40, tarifa que não foi alterada a propósito da instalação da mesa de negociação entre trabalhadores e patrões. “A negociação foi fechada em clima de tranquilidade e a Prefeitura tem  forte participação nisso”, disse Sergio Pessoa, gerente do Sindcol.

A política de transporte coletivo tem o compromisso da qualidade na prestação do serviço. Um dos exemplos  é que a frota de ônibus ficou bem mais nova, com a entrada em circulação de vários carros 0 Km, fazendo com que  a idade média dos veículos baixasse  de mais de 11 anos para seis anos.

Todos os novos ônibus são  adaptados com rampas para deficientes que somados a outros semi-novos perfazem um total de 77 carros adequados ao atendimento de portadores de necessidades especiais. O fato é que em toda linha há pelo menos um veículo servindo ao deficiente. (Assessoria PMRB)

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