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Novos dados do MS revelam que 4,9% da população de Rio Branco tem diabetes

DiabetesA nova leva de dados da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2011 do Ministério da Saúde (MS) revela que 4,9% da população de Rio Branco. O estudo foi divulgado na manhã de hoje (9), pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o Fórum Pan-Americano de Ação contra as Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), em Brasília/DF. A pesquisa coletou dados em todas as 26 capitais brasileiras, mais a do Distrito Federal.

A capital com a maior incidência de diabetes é Fortaleza/CE (7,3%), seguida de Vitória/ES (7,1%), Porto Alegre/RS (6,3%), São Paulo (5,9%) e Florianópolis (5,9%). Já a Capital do Acre faz parte da lista dos menores índices, que está encabeçada por Palmas/TO (2,7%), Goiânia/GO (4,1%), Manaus/AM (4,2%), Porto Velho/RO (4,3%), Boa Vista/RR (4,6%), Curitiba/PR, São Luís/MA, João Pessoa/PB, Brasília/DF (as quatro com 4,7%) e Rio Branco (4,9%), em sétimo lugar.

Mas o mais interessante dos dados locais é que eles vão contra uma tendência nacional. De acordo com o levantamento da Vigitel, 5,6% da população brasileira se declara portador de diabetes, sendo que a doença tem maior incidência nas mulheres (6% das brasileiras são portadoras) do que nos homens (cujo índice é de 5,2%). Já no Acre, a incidência é maior nos homens (5,1% deles são portadores) do que nas mulheres (4,7%).

A Vigitel também aponta que 22,7% da população adulta brasileira são hipertensos. O diagnóstico em mulheres (25,4%) é mais comum do que em homens (19,5%). Em 2011, o SUS registrou 145.869 internações por diabetes (2.583 casos a menos do que em 2010, mas 14.135 a mais do que em 2008). Já de mortes, o MS aponta que houveram 52.104 óbitos no país por diabetes (4,68% a menos do quem 2010, ou 2.438 casos a menos).

De acordo com o ministro Alexandre Padilha, os dados da Vigitel comprovam a importância de trabalhar cada vez mais na prevenção e ampliar o acesso à informação. “É de extrema importância o fortalecimento de ações de prevenção e melhoria na qualidade da educação, além da expansão do diagnóstico e do oferecimento de medicamentos de gratuitos”, analisou o ministro. (Com informações da Agência Saúde)

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