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Professores da Ufac continuam em greve

Professores da Universidade Federal do Acre (Ufac) se reuniram, na manhã de hoje (28), no Senadinho para mostrar à população o real motivo da paralisação. Há mais de uma semana eles estão em greve, que faz parte de um movimento nacional, onde 44 instituições participam. Uma das propostas é a reestruturação do Plano de Carreira da categoria, com o ajuste de 5%.
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Desde o ano passado iniciaram as negociações com o Governo Federal, explicou Gerson Albuquerque, líder do comando de greve. “Esclarecemos para a sociedade a situação em que vivemos hoje. Estamos desde agosto de 2010 tentando negociar com o Governo Federal, porém nada avançou. Queremos uma revalorização da carreira, isso é o que nos interessa hoje. Enquanto não houver uma negociação, a qualidade das universidades não irá melhorar. Reavaliação do piso salarial para professores de 20 horas no mínimo R$2.329,00. Hoje temos colegas que estão há mais de 20 anos estagnados sem melhorias, sem aumento salarial. Aumentou o número de vagas na Ufac, mas não aumentou o número de professores, salas, laboratórios”.

Ontem uma reunião foi realizada em Brasília para ser debatido as propostas. Gerson afirmou que apenas as universidades que não estão em greve participaram. “Na última sexta nos comunicaram que iriam suspender a reunião. Foram intransigentes e irredutíveis. Alegaram que não irão negociar com quem está em greve. É a primeira vez que um governo se coloca de forma autoritária. Mais de 9 milhões de alunos estão sem aulas. A greve está crescendo, com várias assembleias e dia 31 é a data limite para o governo nos dar respostas. Em junho haverá uma greve geral com todos os trabalhadores das universidades brasileiras”.

Andrio Gatinho, professor do Centro de Educação, Letras e Artes, afirmou que os profissionais são qualificados e precisam ser valorizados. “É importante mostrar que queremos valorizar a nossa carreira. A proposta que o governo não é satisfatória para as demandas que temos apresentado, que vem de coisas básicas, como as estruturas das universidades até a nossa carreira. Essa proposta não garante a nossa devida qualificação. Precisamos de condições mínimas”.

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