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Sindicato dos Engenheiros entrega documento com denúncias ao MPE

 Membros do Sindicato dos Engenheiros do Acre (Senge/Ac) estiveram presentes, na manhã de ontem, no Ministério Público Estadual. Na ocasião, foi entregue um documento com denúncias relacionadas aos órgãos que realizam obras de engenharia. Os membros foram recebidos por Rita de Cássia, promotora de Habitação e Urbanismo e por Meri Cristina, promotora de Defesa do Meio Ambiente.

 Segundo Sebastião Fonseca, presidente do sindicato, servidores terceirizados estão recebendo mais que os concursados. “Protocolamos uma denúncia de terceirização. O ingresso no setor público deve ser feito por concurso, de acordo com a constituição. A terceirização é ilegal e imoral, pois paga mais de um piso salarial para o funcionário terceirizado, enquanto o concursado ganha a metade”.

 Uma reunião foi realizada com representantes do governo, mas as reivindicações não foram atendidas e nada foi solucionado. “No dia 02 tivemos uma conversa com os representantes do governo. Foi pedido para que nós realizássemos um ato nobre, paralisando a greve para poder negociar. Apresentamos as nossas propostas, mas eles afirmaram que não poderiam fazer nada. Voltamos para a estaca zero”, disse o sindicalista.

 Uma das reivindicações da classe é o ajuste salarial. “Estamos discutindo a Lei Cartaxo. Queremos o nosso piso salarial, que é de R$ 5.300,00. As coisas devem ser coerentes com o pacto realizado em 2008. A gratificação de campo hoje é menos que um salário mínimo. Não existe respeito à nossa classe”.

 Tião afirmou ainda que a greve continuará por tempo indeterminado. “Não houve nenhum avanço, continuaremos firmes com a greve e vamos intensificar o movimento. Lembrando que as obras estão paradas, se não houver fiscalização, não pode continuar”.

 Após a análise do documento, medidas serão tomadas pelas promotoras, a fim de verificar se a greve interfere no êxito das obras públicas, além de solicitar informações sobre as fiscalizações das obras.

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