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TJAC acompanha as obras da Cidade da Justiça de Rio Branco

Os membros do Tribunal de Justiça do Acre, liderados pelo desembargador-presidente Adair Longuini, visitaram nas últimas semanas as obras de construção da Cidade da Justiça de Rio Branco, o complexo arquitetônico que irá centralizar todos os serviços da Justiça em um mesmo espaço físico na Capital.
Cidade da Justiça obras
Nessa primeira etapa de execução da obra, com previsão de duração de 300 dias, será erguido o primeiro bloco do complexo – o Fórum Criminal. De projeto inovador, orçado em R$ 9.871.229,60, o bloco possuirá 5.070m² de área construída. Composto de cinco pavimentos, ele abrigará as 11 unidades criminais da Comarca de Rio Branco e alocará cerca de 150 funcionários públicos, entre servidores e magistrados.

Com o lançamento da pedra fundamental da obra em 8 de março deste ano, a construção teve início há um mês e meio e, segundo a empresa Etenge, responsável pela sua execução, segue de acordo com cronograma definido.

Durante esse período já foram realizados os serviços de escavação e preparação da área do subsolo, escavação hidráulica das estacas das fundações e a concretagem destas estacas. Nos próximos 30 dias serão concluídas as fundações da obra, com a montagem dos pilares e da laje do primeiro pavimento. Cerca de 100 operários, distribuídos em até três turnos, trabalham em ritmo acelerado para executar a obra.

“Vamos acompanhar passo a passo e in loco a realização desse projeto, que representará um novo momento na história da Justiça acreana, com inúmeros benefícios para a administração judiciária e principalmente para a sociedade local. Este é um projeto de todos nós”. Com essas palavras o presidente Adair Longuini tem convidado e estimulado magistrados e servidores a conhecerem de perto a edificação da Cidade da Justiça.

O projeto Cidade da Justiça
Concebido como um dos principais e estratégicos projetos da atual gestão do TJAC, a Cidade da Justiça promoverá mudanças significativas na rotina dos cidadãos que buscam os serviços jurisdicionais em Rio Branco.

Qualidade e eficiência ao serviço público são dois importantes princípios do projeto, que segue a tendência dos modernos centros urbanos em concentrar espacialmente atividades e serviços públicos para melhor ocupação e organização da cidade.

Assim, com a reunião de todos os serviços judiciários em um mesmo local, amplo e estruturado, com facilidade de acesso e transporte, a população e a comunidade forense serão recebidas com maior conforto e terão um atendimento mais otimizado.

Do ponto de vista da administração judiciária, o TJAC estima que a Cidade da Justiça garantirá maior segurança patrimonial e reduzirá em grande parte os custos fixos do Judiciário, considerando a eliminação dos gastos atuais com aluguéis de prédios, bem como as despesas com os serviços de telefonia e telecomunicações, que hoje interligam unidades espacialmente distantes uma das outras.

A gestão compartilhada de serviços como transporte de pessoas e documentos, e as tecnologias embutidas nos novos prédios também irão conferir importante redução de gastos à administração judiciária.

A Cidade da Justiça está sendo erguida em uma área de terra de 6 hectares, doada pela empresa Ipê Empreendimentos Imobiliários ao Governo do Estado e afetada ao Poder Judiciário.

Ela contemplará, ao todo, seis blocos, que abrigarão unidades judiciais e administrativas, mais um centro de convivência e uma área de preservação ambiental. O projeto de paisagismo do complexo valoriza ao máximo as áreas livres e verdes, aonde serão conservadas espécies típicas da região amazônica. Além disso, o projeto agregará um sistema de aproveitamento das águas da chuva para uso nos próprios prédios.

A execução total da obra demandará continuidade de esforços de várias administrações. A novo complexo judiciário está localizado na Avenida Paulo de Lemos Moura Leite, Bairro Portal da Amazônia III, nas proximidades do Hospital das Clínicas (antiga Fundhacre) de Rio Branco. No futuro, haverá uma conexão rápida entre a Cidade da Justiça e a sede do TJAC, garantindo ainda maior integração ao Judiciário estadual. (Agência TJAC)

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