A direção da Usina de Arte propõe uma reflexão sobre o papel que a instituição desempenha na sociedade, com o tema “Usina, Seus Olhares, Histórias e Memórias”. O debate faz parte do 2° Seminário Cultura e Acreanidade, que será realizado a partir desta quarta-feira, 2, até a próxima sexta, 4, das 19 às 22 horas.
“O debate deve apresentar pontos de vista diferentes sobre a instituição, desde a época em que era utilizada para o beneficiamento de castanhas, passando pela fase de depósito de bens inservíveis do Estado, até a etapa final de revitalização do espaço em um ambiente de se fazer arte”, explica Carol Di Deus, coordenadora.
Os personagens da vida real que passaram por esses momentos também foram convidados a participar do seminário. “É um diálogo que queremos ter com professores, estudantes, artistas, produtores e a comunidade em geral”, conclui. O credenciamento será feito a partir das 18h30 do primeiro dia.
Usina de Saberes
Logo em seguida, a atividade que vai ser executada é a primeira edição do “Usina de Saberes”. Uma oficina de trilha sonora com Matias Capovilla – músico, compositor e arranjador – abre a temporada 2012 do projeto, que será realizada de 7 a 11 de maio, das 15 às 18h30, na Usina de Arte.
“O Matias pretende oferecer conhecimentos teóricos e práticos, tendo como objetivo a concepção, a composição e a execução de trilhas musicais para o cinema e vídeo. Temos como público alvo os músicos, realizadores do audiovisual, estudantes de música, jornalismo, publicidade, cinema e vídeo e demais interessados”, comenta Carol Di Deus.
“O Usina de Saberes deve acontecer de maio a novembro deste ano com a realização de uma série de oficinas. O nosso objetivo é o de proporcionar o encontro entre artistas daqui, comunidade e artistas convidados para que eles desenvolvam diálogos criativos nas diferentes linguagens artísticas.”
Ainda estão previstas oficinas com o Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, o ator, diretor e teatrólogo Amir Haddad, o professor de cinema Hernani Heffner, o artista plástico Fernando França e mais outros nomes.
A realização é do governo do Estado, por meio da Fundação Elias Mansour (FEM) e a Usina de Arte, com patrocínio da Avon. O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria do Audiovisual, entra como financiador do projeto. (Assessoria FEM)