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Polícia Civil incinera 150 quilos de entorpecentes apreendidos em 2011

QuemiA Polícia Civil realizou a incineração de 150 quilos de entorpecentes (maconha e cocaína) apreendidos pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). As drogas queimadas são relativas a processos de tráficos julgados em 2011, apreendidas através de 130 procedimentos policiais da DRE. A incineração aconteceu em uma cerâmica do Distrito Industrial.

Segundo o secretário de Polícia Civil, Emylson Farias, trabalhos no combate ao tráfico são cada vez mais intensificados. “Estamos incinerando entorpecente apreendidos relativos a 7 meses do ano passado. Após o julgamento dos processos é que podemos fazer a incineração. Caso contrário, a droga ainda é considerada de ‘materialidade do inquérito’. Em novembro de 2011, fizemos a incineração de 200 Kg de entorpecentes relativos a 2010. Só em 2012, durante estes 5 meses, já apreendemos mais de 100 Kg de drogas. Isso demonstra o fortalecimento no combate ao tráfico e a intensificação das empreitadas realizadas pela Polícia Civil”.

O quadro efetivo da Polícia Civil está reduzido, mas isso não é um obstáculo para a repressão ao tráfico, afirmou o secretário estadual de Segurança Pública, Ildo Reni Graebner. “A incineração é um procedimento legal, determinado e autorizado pela Justiça. A quantidade apreendida mostra o fortalecimento da Polícia Civil principalmente, apesar do quadro efetivo ser abaixo do que seria necessário.

Existe um estudo de análise criminal que identifica as regiões mais críticas onde a polícia atua. Trabalhamos com os meios que temos e enxergamos os esforços dos delegados e dos agentes que se dedicam ao máximo pelo seu trabalho. Isso é o que surte êxito”.

Pedro Paulo Buzolin, delegado titular da DRE, explicou que as drogas são frutos de apreensões em vários municípios. “Provavelmente até o final deste ano haverá outra incineração. Estas drogas geraram vários procedimentos. Há muitas pessoas presas. Em 2011, cerca de 70 pessoas foram presas pela DRE. Iremos ampliar as nossas ações neste 2º semestre para combater o tráfico. A maioria dos entorpecentes veio da Bolívia e do Paraguai, entrando no Brasil pelo Mato Grosso do Sul e de lá vindo para Rio Branco. Apreendemos as drogas na Capital, Xapuri, Brasiléia e no Quinari”, finalizou ele.

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