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Taxista entrega caixas de chocolates com cocaína em formato de bombom para a Polícia Militar

 Na noite desta quinta-feira, 17, um taxista (não teve o nome divulgado) da cidade de Brasiléia foi até o Quartel da Polícia Militar onde entregou ao Capitão Inácio, subcomandante do Batalhão de Operações Especiais – BOPE, duas caixas de chocolates contendo mais de 2 quilos de cocaína em formato de bombons.

 De acordo com informações o taxista teria recebido um telefonema de um desconhecido perguntando se ele levaria uma “encomenda” para Rio Branco.

 O taxista informou que sim e recebeu do “cliente” um pacote, mas desconfiou do peso do volume e decidiu levar a encomenda ao Quartel da Polícia Militar, onde relatou o ocorrido e a suspeita ao oficial do BOPE.

 Diante da suspeita do taxista que estaria acompanhado de dois passageiros o Capitão Inácio decidiu levá-los até uma barreira policial onde estavam policiais militares, federais e Exército Brasileiro, na barreira também estaria à cadela farejadora do BOPE.

 O pacote suspeito foi deixado a disposição da cadela Uma, que de imediato deu indicativo ao Sargento Roque, adestrador do animal que no volume havia entorpecente.
Ao abrir o pacote os policiais encontraram duas caixas de chocolates e duas blusas, sendo que dentro das caixas havia bombons de cocaína com cobertura de pó de café para tentar disfarçar o cheiro da droga.

 O taxista e os dois passageiros foram encaminhados a Delegacia de Repreensão a Entorpecentes – DRE da Polícia Federal, na cidade de Epitaciolândia.

 Na delegacia da Polícia Federal o taxista e os passageiros foram ouvidos na condição de testemunhas e contaram a mesma versão de que procuraram o Quartel da Polícia Militar por terem suspeitado do peso da encomenda.

 Os federais ficaram convencidos de que o taxista e os dois passageiros eram inocentes e agiram corretamente diante da suspeita de que a encomenda se tratava de produto ilícito.

Agentes federais e militares do reservado do BOPE prendem receptador em Rio Branco

 A investigação iniciada em Brasiléia teve continuidade e repassada as informações a policiais militares do serviço reservado do Batalhão de Operações Especiais – BOPE e agentes da Polícia Federal, foi montada uma campana na Rodoviário Estadual em Rio Branco,local onde o taxista teria recebido a orientação para a entrega da encomenda.

 Um policial federal para o número de um celular entregue ao taxista e aguardou o receptador pegar a encomenda.

 Minutos depois um homem se aproximou de um taxi, onde estavam os agentes federais e reservado do BOPE , onde se identificou como a pessoa que receberia a encomenda enviada de Brasiléia.

 Dada voz de prisão ao suspeito de receptação o homem que não teve a identidade revelada foi encaminhado a sede da Polícia Federal em Rio Branco, onde confessou ser o proprietário da droga que adquiriu na Bolívia e pretendia vender em Rio Branco.

 De acordo com informações o homem se declarou traficante e afirmou ter ido pessoalmente à fronteira pegar a droga, mas nos últimos dias devido a intensa presença de policiais federais, militares e Exército Brasileiro, ele optou por ligar para o “fornecedor” na Bolívia e arriscou o envio por taxi.

 O acusado que confessou o crime de tráfico de drogas teria afirmando também que não conhecia o taxista e que a “operação” teria sido realizada somente por ele e um boliviano.

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