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Deputados pedem sensibilidade do MPE em relação ao projeto da “Cidade do Povo”

 DL 6247Os deputados da base de apoio ao governo pediram a sensibilidade do Ministério Público do Estado (MPE) em relação ao projeto da “Cidade do Povo”, onde o Governo do Estado pretende construir 10 mil casas. Durante sessão na Assembleia Legislativa (Aleac), eles garantiram que todas as medidas necessárias para não prejudicar o meio ambiente serão tomadas.

Lembrando que o projeto é fundamental para diminuir o déficit habitacional do Estado, garantindo moradia para milhares de famílias em uma área com toda infraestrutura necessária, os parlamentares pediram a sensibilidade da promotora Meri Cristina do Amaral.

Para o primeiro-secretário da Mesa Diretora da Aleac, deputado Ney Amorim (PT), o caso precisa ser analisado com muito cuidado, pois a “Cidade do Povo” é uma obra que vai beneficiar milhares de famílias que não tem onde morar.

“O governador Tião Viana está de parabéns pelo projeto da ‘Cidade do Povo’, onde as pessoas poderão morar com toda infraestrutura necessária. Não estou aqui condenando a ação do Ministério Público, mas entendo que podemos encontrar uma solução para o problema. O governo tem condições de construir sem prejudicar o aquífero”, afirmou.

O líder do governo na Aleac, deputado Moisés Diniz (PCdoB) lembrou que o governo não pretende apenas construir casas populares, mas disponibilizar no mesmo espaço vários serviços públicos, por isso, não considera justa a recomendação do Ministério Público.

“Já foram realizadas reu-niões com os técnicos do Ministério Público e fizemos uma audiência pública com a participação de representantes órgãos. O governador Tião Viana já deixou claro que o projeto da `Cidade do Povo` vai respeitar o meio ambiente e obedecer o que for preciso para evitar prejuízos à natureza”, disse.

O deputado Astério Moreira (PRP) fez questão de destacar a importância da “Cidade do Povo” para as famílias carentes do Estado. Ele disse que a preocupação do Ministério Público é importante, mas que existe solução para o problema, que segundo ele, não pode prejudicar o início das obras.

“Acabamos de enfrentar uma enchente que atingiu milhares de pessoas. O governo precisa iniciar essas obras o mais rápido possível. Não podemos perder tempo, pois o período do verão também é curto. Pedimos a sensibilidade do Ministério Público para que possamos iniciar as obras”, disse.

Das 10 mil casas que o governo pretende construir, três mil serão destinadas às pessoas que moram em áreas alagadiças, que não pagarão nada pelas casas. As demais serão financiadas pela Caixa Econômica.  
A meta do governo é concluir todo projeto até o final de 2013, isso com as obras iniciando em no primeiro semestre de 2012.

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