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Governo e Sebrae montam feira para reorganizar economia do Alto Acre

O Governo do Acre e a iniciativa privada realizam entre os dias 8 e 10 de junho a Feira de Recuperação e Negócios do Alto Acre. A estratégia concretiza a intenção de realizar uma feira internacional envolvendo o comércio de Cobija. A ideia foi cancelada em função das enchentes do início do ano.
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E foi justamente em função dos prejuízos materiais causados pelas enchentes que a união de esforços foi necessária. “Essa feira vai mostrar o potencial empreendedor do povo da região”, afirmou o governador Tião Viana durante o lançamento da campanha publicitária do evento. “E será importante para fazer com que os pró-prios empresários busquem soluções inovadoras para enfrentar os problemas”.

O evento tem custo orçado em R$ 660 mil. São R$ 330 custeados pelo Governo do Acre e R$ 330 pelo Sebrae. “A enchente impediu a realização da feira internacional, mas criou novas oportunidades”, avaliou o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/AC, Luiz Saraiva.

A estimativa dos organizadores é que circulem R$ 10 milhões nos três dias de festa que acontece na Praça Hugo Poli, em Brasileia, cidade mais atingida pelas cheias do início do ano.

Haverá realização de rodeios, leilões (com animais de produtores da própria região), vaquejada e apresentação musical com o cantor sertanejo Danilo Hudson. “A feira acontece durante o dia e durante a noite”, explica Dudé Lima, o assessor especial do Gabinete do Governador que fez apresentação oficial da campanha publicitária.

O Complexo Agroindustrial de Aves, Acre Aves, vai vender o quilo do frango a R$ 2,99. Com o preço muito baixo do praticado no mercado, os organizadores estudam a possibilidade de estabelecer cotas para evitar especulação ou comercialização indevida do produto.

Aluguel social – Durante a solenidade, o secretário de desenvolvimento Florestal, Edvaldo Magalhães anunciou que o governo, por meio da Comissão do Fundo de Desenvolvimento do Estado do Acre vai canalizar R$ 500 mil para custear o aluguel social de 53 comerciantes que perderam tudo, durante um ano.

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