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MPE quer evitar propaganda antecipada durante a “Marcha para Jesus”

O Ministério Público Eleitoral (MPE) vai fiscalizar a “Marcha para Jesus” que será realizada neste sábado, 12, em Rio Branco. Na manhã de ontem, o procurador chefe do Ministério Público Federal (MPF), Paulo Henrique Ferreira e os promotores Rodrigo Curti e Rogério Muñoz, se reuniram com líderes de igrejas evangélicas responsáveis pela organização do evento, para apresentar algumas recomendações que devem ser seguidas. 
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Entre outras coisas, o Ministério Público Eleitoral quer evitar que pré-candidatos se utilizem do evento para se promover. Por isso, eles recomendaram que representantes de partidos ou pré-candidatos, utilizem o microfone para fazer discursos.

“Queremos evitar que sejam cometidos ato ilícitos durante a Marcha para Jesus, por isso, resolvemos reunir aqui os organizadores desse evento. Temos conhecimento de pré-candidatos que já confirmaram participação, por isso, decidimos fazer essas recomendações”, explicou o procurador Paulo Henrique.

O Ministério Público Eleitoral também alerta para a proibição de comercialização e distribuição de material de partidos e de pré-candidatos; camisetas, bonés e outros brindes, além da participação de pessoas com vestuário padronizado de partidos ou pré-candidatos.

“Não temos a intenção de censurar. As pessoas são livres para se manifestar. A nossa intenção é orientar os organizadores para evitar problemas futuros. Estamos em ano eleitoral e temos algumas regras para serem seguidas. Precisamos evitar que pré-candidatos se aproveitem do evento para fazer sua promoção”, disse o promotor Rodrigo Curti.

Ele lembrou que, caso seja comprovada alguma irregularidade, poderão ser aplicadas multas que vão de R$ 5 mil a R$ 25 mil. O pastor Afif Arãao, da igreja Renovada, disse que há oito anos participa da organização do evento e nunca aconteceu nenhuma irregularidade.

O pastor afirmou que o objetivo é a evangelização e não fazer campanha antecipada, por isso, os organizadores estão tranquilos em relação as recomendações do Ministério Público Eleitoral.

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