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Parque Florestal e Polo Moveleiro agregam valor e geram empregos no Juruá

imagesO senador Aníbal Diniz destacou no plenário do Congresso Nacional em discurso proferido segunda-feira (7), a concretização de mais um importante marco do projeto de desenvolvimento sustentado executado pelo Governo do Acre desde 1999, ao fazer um detalhamento minucioso do Parque Industrial Florestal de Cruzeiro do Sul e do Polo Moveleiro, inaugurados pelo governador Tião Viana no sábado passado, que proporcionará cerca de 800 empregos diretos, beneficiando principalmente os jovens de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima.

Esta foi a principal atividade de uma intensa agenda cumprida no final de semana pelo senador Aníbal nos municípios de Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul, que esteve acompanhado do também senador Tião Viana e parlamentares da base aliada do governo estadual na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

Com a inauguração do complexo industrial, foram entregues quinze dos 16 galpões do parque industrial que serão disponibilizados aos marceneiros daquela região. O último, de uso coletivo, está em fase de conclusão e beneficiará mais de 20 marceneiros. Além das concessões, o governo entregou também área administrativa, estufa e serraria portátil para uso comum.

Os investimentos feitos pelo governo estadual permitem  a concretização de uma cadeia de produção que permite agregar valor aos produtos florestais, gerar benefícios sociais e a formação de uma indústria que produza para os mercados interno e externo.

O complexo industrial tem uma base florestal e atende indústrias voltadas para o uso de matérias-primas da floresta, como madeira, óleos e alimentos. O investimento é R$ 10 milhões, dos quais R$ 5,8 milhões em infraestrutura e R$ 4,2 milhões em equipamentos.

A estimativa é que sejam gerados aproximadamente 800 empregos diretos, beneficiando principalmente os jovens de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima.

A indústria madeireira instalada em Cruzeiro do Sul vai processar por ano, em sua plena capacidade, 100 mil metros cúbicos de madeira.

“Quero aqui destacar a qualidade dessa iniciativa, de seu forte impacto no setor produtivo do Estado e também no estabelecimento de outra realidade, muito mais positiva, para a região”, disse Aníbal Diniz.

 O secretário de Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços, Ciência e Tecnologia do Acre, Edvaldo Magalhães, lembrou, durante a inauguração do complexo que, há um ano, “o setor moveleiro estava desmotivado para exercer suas atividades e que, no entanto, o governo estadual agiu em quatro eixos fundamentais para alavancar a produção de móveis”.

Para tornar possível o polo moveleiro do Vale do Juruá e também os outros que ainda serão construídos, foram providenciadas a legalização das madeiras e a construção de um espaço apropriado, além do estabelecimento de uma política de apoio ao setor.

Ainda segundo o senador Aníbal, além de madeira certificada e de máquinas para o trabalho, era necessário também garantir o escoamento da produção.  Por isso, o governo acreano comprará parte da produção de móveis, que serão destinados à renovação do mobiliário das escolas estaduais.
 
Viagem à Milão: Resultados Práticos
O governo estadual também previu a capacitação dos marceneiros para formar mão de obra qualificada, e que trará reflexos de fora do país, quando representantes acreanos visitaram uma das maiores referências de design do mundo, a cidade de Milão, na Itália.

Segundo o secretário Edvaldo Magalhães, durante a viagem da comitiva, foi firmado um entendimento para que seja instalada uma escola de design no Acre, na qual alunos aprenderão tecnologia de ponta no setor industrial.  

Em contrapartida, também estão previstas aulas práticas durante estágios de alunos acreanos nas marcenarias da Itália. Ao retornar da viagem, esses profissionais irão repassar as técnicas aprendidas a outros marceneiros acreanos. A visita a empreendimentos europeus bem-sucedidos na área permitirá que o empresariado acreano possa ampliar a sua visão de mercado e a percepção de novas oportunidades.
Os moveleiros de Cruzeiro do Sul, a partir de agora, vão trabalhar com as chamadas florestas públicas. Poderão comprar a matéria prima dos móveis em uma área de 1.500 hectares, onde estão sendo executados 200 planos de manejo. (Assessoria)

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