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Mercado fitness: competitividade agressiva e investimento pulverizado

Menos de 6% dos 733,5 mil habitantes do Acre frequentam academias de ginástica com regularidade. O público-alvo pequeno exige dos empreendedores ousadia na gestão de um setor que está aquecido.
Vale ouro no mercado, o cliente que consegue separar entre R$ 120 a R$ 180 do orçamento, disputando espaço com inglês e natação dos filhos; escola; plano de saúde e parcelas do financiamento da casa e do carro.
Equipamentos sofisticados, vestuário e mudanças nos hábitos de vida fazem parte do cotidiano da geração saúde
Mas, há planos para os mais variados públicos e bolsos. As academias mais sofisticadas cobram taxa de matrícula e pacotes de serviços com diversos valores. No entanto, há uma mudança sendo operada nas periferias de Rio Branco: o surgimento de várias academias de bairro.

Em praticamente todas as regionais da capital existe ao menos uma pequena academia. Elas são pequenas. Têm estrutura simples e equipamentos que, na maior parte dos casos, são resíduos das academias mais badaladas. O fenômeno pulveriza investimentos e mostra como o negócio tem apelo e público em várias classes sociais.

João Alberto de Farias Lima percebeu essa tendência no comportamento do acriano há muito tempo. Após se formar em Educação Física na Universidade Federal do Acre, decidiu que “queria ter um negócio próprio”. Arriscou.

Há 20 anos, abriu uma pequena academia com poucos equipamentos no quintal da casa no bairro Floresta. Com duas pós-graduações e um mestrado em Fisiologia do Exercício, Lima agora emprega diretamente 15 funcionários em uma área equivalente a três casas.

A Personal Trainning tem hoje 500 alunos e cobra mensalidades que variam de R$ 70 a R$ 90. Para crescer, Lima precisou de apoio e conseguiu isso por meio de financiamento do Proger, o programa do Ministério do Trabalho para financiar projetos de micro e pequenas empresas com faturamento de até R$ 1,2 milhão por ano.

O empresário já acionou o Proger duas vezes por meio do Banco do Brasil. Em junho do ano que vem, conclui o pagamento do segundo financiamento (R$ 90 mil). E já planeja expansão. Vai precisar de mais R$ 120 mil. “A ideia é melhorar a estrutura física da academia e tornar o espaço mais confortável ainda”, adianta Lima.
Pioneira no setor, a Beijo Molhado Cristal Academia criou tendência no mercado local

Referências históricas
Nos últimos vinte anos, o segmento fitness passou por reestruturação no Acre, embalado pela tentativa de massificação do conceito wellness, de difícil explicação. De forma superficial, a ideia pode ser conceituada como “bem-estar com saúde”. Mas, a formulação é bem mais complexa: tudo o que uma pessoa precisar fazer para se sentir bem e garantir o bom funcionamento do corpo, enquadra-se na ideia.

No setor privado, a primeira empresa acriana que surgiu no setor fitness de maneira profissionalizada foi a Beijo Molhado Cristal Academia. O empreendimento funcionava em um prédio da região central de Rio Branco e foi um sucesso no fim dos anos oitenta e início dos anos noventa.

O Serviço Social do Comércio (Sesc) também foi outra instituição pioneira no desenvolvimento do fitness e da prática esportiva de maneira organizada e sistematizada no Acre. Com 34 anos de prestação de serviços no estado, o Sesc continua investindo no setor, priorizando o atendimento ao trabalhador comerciário.
Cristóvão Júnior, da Alfa Academia: o filão do mercado está na periferia

“Os mesmos dois quilos que se levanta aqui, se levanta nas outras”
Outro profissional da Educação Física que resolveu ser empregado e investir no segmento fitness nos bairros foi Cristovão Júnior. Já trabalhou nas grandes da cidade e hoje é proprietário da Alfa Academia.

É a mais nova da cidade, com apenas sete meses de inauguração. Com 250 alunos e disponibilização de serviços que inclui até aulas de dança de forró, a Alfa possui um trunfo precioso: está localizada em uma das regiões mais populosas da Capital, a Baixada do Sol, no bairro João Eduardo.

“Os mesmos dois quilos que se levanta aqui, se levanta (sic) nas outras também”, compara Júnior, referindo-se às academias frequentadas pelas classes altas. “O que diferencia é a orientação acompanhada de perto pelo profissional”.

Cristovão Júnior é formado em Educação Física há seis anos pela Universidade Federal do Acre e investiu “próximo de duzentos mil reais” na academia. Também planeja ampliação. O espaço que a Alfa Academia tem é alugado. “Quero ter um espaço próprio”, almeja. Júnior deve arriscar financiamento de R$ 300 mil.

Mais quer chegar a 3 mil alunos em dois anos
Zanforlin: academia qualificou o setor do mercado do bem-estarNo Acre, atualmente, a mais sofisticada empresa do segmento fitness é a Mais Academia. Em uma região estratégica da cidade, o empreendimento está localizado em uma área com mais de 4 mil metros quadrados e mais 1,5 mil metros quadrados de estacionamento.

Com um cast de 1,7 mil alunos, o empresário Ronan Zanforlin Barbosa quer chegar a 3 mil nos próximos dois anos. E tem uma arma poderosa para isso: 10% do faturamento da empresa é reinvestido na compra de equipamentos e qualificação da mão de obra. Poucas empresas têm essa capacidade de reinvestimento.

A Mais Academia é resultado de um longo processo de planejamento. Com consultorias espe-cializadas de Brasília, foi feita pesquisa de mercado durante quatro meses, em 2004. O estudo apontou localização ideal, público-alvo e projetos específicos.

Um deles foi o de pré-venda. “Eu precisava viabilizar o meu negócio com 700 alunos já de início”, lembra Zanforlin. “A pré-venda funcionou”. Depois de dez meses de obras e financiamento de R$ 899 mil pelo Fundo Constitucional do Norte do Banco da Amazônia, a empresa foi inaugurada em fevereiro de 2005.

Como o FNO oferta dois anos de carência, o empresário teve que buscar outros R$ 600 mil de financiamento em outra instituição bancária para viabilizar a compra de equipamentos de ponta. Pagou o segundo finan-ciamento na vigência da carência do primeiro.

No início, foi o investimento de alto risco para um setor que ainda não estava aquecido como agora. Com 12% de capital próprio e 88% de capital financiado, Zanforlin e mais três sócios arriscaram alto. Só regularizou a situação no terceiro ano no mercado.

“Eu precisava ter dinheiro em caixa e eu sabia que só conseguiria isso com venda”, lembra. “Foi aí que resolvemos investir pesado em divulgação e venda”.

Valor
Formado há 10 anos, Moisés Júnior conquistou espaço na Mais. Hoje, é “personal externo”. Renda que varia de R$ 6 a R$ 7 mil por mêsA estratégia exigiu sensibilidade e muita parceria. Atualmente, a Mais Academia conquistou um terreno que poucos transitam: Zanforlin tem um produto com valor de mercado. O estilo, emplacado pelo público seleto da academia, trouxe outra exigência: ampliar o público. E o alvo foram os universitários com criação de pacotes específicos.
“Eu fiz um bem para o setor”, afirma. “Antes da Mais, as academias tinham mensalidades de trinta reais, cinquenta e os profissionais não eram valorizados. Hoje, a busca pela profissionalização está disseminada”.

Em janeiro de 2015, Zanforlin conclui pagamento do financiamento do FNO. E já planeja ampliação. “Vou ampliar a academia em mais mil metros quadrados”, anunciou. “Aqui, em penso o tempo inteiro em como otimizar o meu espaço e ter maior rentabilidade”.

De fato, tudo na Mais reflete o ambiente business. Desde os espaços terceirizados de estética e salão de beleza até a franquia com metodologia Gustavo Borges no segmento acqua fitness, tudo espelha a mão do administrador e não de um professor que resolveu investir na empresa.

Hoje, a empresa possui 53 funcionários (incluindo estagiários) e 4 “personal externos” (profissionais de educação física independentes que utilizam a estrutura da academia para aplicação de aulas personalizadas).

Em algumas épocas do ano, esses profissionais conseguem ter uma renda que varia de R$ 6 a R$ 7 mil. É o caso de Moisés Júnior. Formado há 10 anos em Educação Física, ele aproveita o aquecimento do segmento fit-ness no Acre.

Assegura que consegue reservar entre 10% e 15% da renda para aplicar em viagens e cursos. “Eu só consigo fazer isso por conta do aquecimento do setor”, afirma Júnior.

Suplementação: energia calculada para saúde
Com o aquecimento do setor, a suplementação alimentar passa a ser um acessório importante para a geração fitness. O empresário Allan Ascendino Carlos, proprietário da Rosasfarma, sentiu o bom momento.
Suplementos devem ser usados com orientação nutricional
Há um ano, investiu R$ 180 mil na estruturação e divulgação da franquia que é referência na América Latina: a SNC (Sports Nutricion Center). Ascendino aproveitou o espaço de parte de uma das farmácias de manipulação que possui para expor os produtos.

“Está dando certo”, afirma o empresário. “A suplementação alimentar é usada também para quem precisa por questão de saúde como as pessoas idosas”. A lembrança de Ascendino indica que o público da franquia é mais amplo do que os frequentadores de academia ou esportistas de alto rendimento.

Há produtos com preços variados para diversas finalidades. O cliente pode “turbinar” a vitamina com um concentrado de carboidrato de R$ 10 ou com uma suplementação de até R$ 447, como a Isopure, produto já muito conhecido da turma do tatame para a prática do jiu-jitsu ou de MMA.

O planejamento do empresário aponta que a perspectiva é que o retorno do investimento aconteça em três anos com possibilidade de reduzir se o setor aquecer ainda mais. “Eu estou acompanhando uma tendência do mercado de um setor que está aquecido que é o do fitness”.

O maior concorrente da franquia no Acre é o comércio on-line. Em academias, é comum alguns clientes se organizarem para compras coletivas de suplementos alimentares.

IBGE

Balança comercial do Acre registra superávit em 2011

ITAAN ARRUDA
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou os últimos dados sobre a balança comercial do Acre. Em 2011, houve superávit de US$ 10,22 milhões. O Acre exportou mais do que importou. Dessa forma, o Estado acompanha a tendência do Brasil que registrou superávit na balança comercial de US$ 29,7 bilhões ano passado.Comercialização da madeira e castanha é apontada pelo governo como a responsável pelo saldo positivo
“Em relação a cada Unidade da Federação, o dado de comércio exterior não dá conta dos fluxos internos de bens e serviços”, detalha, por e-mail, o assessor de imprensa do IBGE no Acre, Sebastião Júnior da Cunha Albuquerque. De acordo com o assessor, os fluxos “cumprem papel equivalente ao do comércio internacional em termos de melhor alocação de recursos”.

A explicação do assessor anula a possibilidade de que o saldo positivo da balança comercial seja consequência exclusiva de aquecimento do setor industrial. Pode até ser, mas os dados não oferecem segurança para isso. De qualquer forma, é um bom indicativo do ambiente econômico regional.

A informação ainda está sendo analisada por parte do Governo do Acre. Por telefone, o secretário de Estado de Desenvolvimento Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis, Edvaldo Magalhães, aventou a possibilidade de que a madeira e a castanha sejam os responsáveis pelo saldo positivo na relação comercial.

O Estado do Amazonas foi o único a apresentar déficit na balança comercial, calculado em US$ 11,8 bilhões. Ao contrário do que pode parecer, esse balanço negativo não denuncia ambiente econômico desaquecido. Ao contrário.

Como Manaus sedia a Zona Franca, há importação de peças para montagem de produtos em escala industrial.

*Valor calculado US$ 1.000 (Free On Board)
Fonte: Balança comercial por Unidade da Federação, Brasil 2010-2011. Brasília, DF: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Secretaria de Comércio Exterior, Secex, 2012.

ARTIGO

Economia verde na berlinda

Evandro Ferreira
A gênese da expressão economia verde está diretamente relacionada ao conceito de desenvolvimento sustentável, um tema abraçado entusiasticamente pela reunião Rio-92, que, além de fazer um balanço ambiental do planeta, indicou caminhos e providências que os países deveriam observar para garantir um desenvolvimento sócio-econômico mundial com o menor impacto ambiental possível.

De uma maneira geral, a economia verde inclui em sua concepção processos produtivos que incorporam práticas socialmente justas, economicamente viáveis e ambientalmente corretas tanto por parte dos fornecedores como dos consumidores. Dessa forma, a adoção de ini-ciativas enquadradas no âmbito da definição de economia verde tem o potencial de contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das sociedades. Entretanto, para o seu sucesso, as iniciativas de economia verde dependem da criação de novas tecnologias produtivas e sociais. Além disso, a competitividade das iniciativas verdes depende da incorporação, nas análises e decisões econômicas relativas às iniciativas da economia convencional (ou marrom), de fatores que hoje são em grande parte ignorados, tais como os custos ambientais ligados ao uso de recursos naturais.

Exemplificando. No sistema de exploração madeireira praticada no Acre, o preço da madeira é definido unicamente pelos custos de sua extração, transporte, beneficiamento, etc. A regeneração do recurso madeireiro, esperada com o possível crescimento de novas plantas em um horizonte temporal, é um ônus deixado a cargo da natureza. Eventuais necessidades de intervenção para acelerar ou remediar esse processo, via replantio de essências florestais, são quase sempre custeados pela sociedade, que disponibiliza fundos públicos subsidiados – via programas de crédito oficiais, doação de mudas, uso de maquinário público, etc. Esse investimento confere uma falsa aura de sustentabilidade à atividade e, ao final das contas, poderá garantir aos mesmos atores – os madeireiros – a perpetuação das suas fontes de matéria-prima sem que para isso elas tenham que investir um centavo de recursos próprios na regeneração da mesma.

Se a exploração madeireira no Acre incorpora práticas socialmente justas, só o faz por força da legislação trabalhista, que impõe aos empreendedores a garantia de condições mínimas de trabalho para aqueles que fazem a parte pesada do serviço. Da mesma forma, a adoção do manejo racional na exploração decorre mais da imposição legal – cujas licenças são expedidas por instituições públicas ligadas a fiscalização e controle – do que da livre adoção por parte dos manejadores.

Embutir no preço da madeira acreana o custo da manutenção da sustentabilidade de sua exploração parece ser a melhor solução, argumentariam alguns. Infelizmente a resposta ainda é ‘não’ porque existe um grave problema de mercado, do qual nós, os consumidores, temos grande parcela de culpa: a mania de sempre querer pagar o menor preço por qualquer produto sem observar o que está por trás do processo de formação desse preço. Por isso, a cons-ciência social e ambiental é fator essencial para o sucesso das iniciativas verdes.

Vejamos o caso da Natex, a indústria de beneficiamento de látex instalada em Xapuri, única fornecedora do Ministério da Saúde cujos preservativos são elaborados a partir de látex extraído de florestas nativas. Ao optar por esse processo produtivo, a Natex não apenas criou mercado para o látex extraído de seringais nativos, mas também está valorizando a floresta de onde o látex é extraído, contribuindo para a sua conservação, e está ajudando a preservar o modo de vida dos extrativistas envolvidos na atividade. Os benefícios são, portanto, econômicos, ecológicos e sociais. Um perfeito exemplo de iniciativa de economia verde que, infelizmente, só se sustenta pela decisão do Governo Federal que garante a compra de 100% da produção da Natex. Sem isso, a colocação no mercado seria quase impossível, pois nós, os consumidores, não estamos preparados para pagar alguns centavos a mais por um produto tão diferenciado.

Essa questão de consciência social e ambiental parece que só se resolve quando os prejuízos decorrentes de nossas próprias atitudes nos atingem. Só então nos dispomos ao sacrifício, como é o caso da proibição do uso de sacolas plásticas em São Paulo. Quem diria que a população reagiria de forma tão apática a uma decisão que vai trazer tantos transtornos ao seu dia a dia? Pois é, mas entre continuar a usar as sacolas e vê-las entupir sistemas de esgoto, de águas pluviais, rios e ruas da cidade, causando graves prejuízos econômicos para a coletividade, a racionalidade econômica falou mais alto.
E mesmo nos casos onde a atividade econômica recicla produtos plásticos com potencial de causar problemas como os citados para São Paulo, não existe a garantia de sucesso mercadológico. É o caso da empresa acreana Plasacre, que produz telhas, mourões de cerca, cestas de lixo, caixas agrícolas e outros produtos usando como matéria-prima o plástico reciclado. Se os preços dos produtos dessa empresa não forem competitivos, os consumidores locais seguramente não irão adquiri-los. Diferenças de alguns centavos ou poucos reais poderão inviabilizar uma iniciativa que gera emprego, renda e tem potencial de contribuir para diminuir sensivelmente a poluição e a degradação ambiental em nosso Estado. O que falta para conscientizar nossos consumidores?

Além da barreira mercadológica e da necessidade de conscientização social e ambiental, a implementação da economia verde ainda é objeto de intensa disputa relacionada à sua definição e alcance.

Durante a Rio-92 se reconheceu que a crise ecológica mundial precisava ser resolvida por meio de caminhos equitativos e com parcerias, fato que resultou no princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas da declaração resultante do encontro. Nesse contexto, a possível adoção da economia verde pelos países signatários da declaração resultou em várias interpretações.

Para alguns, a economia verde deveria ser adotada de maneira unidimensional, puramente ambiental, sem considerar as dimensões do desenvolvimento e da igualdade social. Para outros, ela poderia servir como justificativa para a imposição de condicionantes nos casos de assistência financeira, empréstimos e reescalonamento ou cancelamento da dívida externa de alguns países. Finalmente, a utilização de mecanismos mercadológicos para que empresas de países desenvolvidos compensem emissões de poluentes usando países pouco poluidores implicaria na manutenção de uma injusta divisão internacional do trabalho e da riqueza, perpetuando o hemisfério sul do planeta como fornecedor de serviços ambientais (além de matérias-primas e mão-de-obra barata), enquanto o hemisfério norte permaneceria dominante e consumista.

Alguns militantes mais radicais questionam a promoção da economia verde afirmando que na verdade ela seria a ponta de lança de um novo ciclo capitalista via transformação dos bens comuns – florestas, água, carbono – em mercadorias passíveis de apropriação, acumulação e especulação pelas grandes corporações multinacionais.

Para finalizar. Considerando que o debate sobre a definição de economia verde ainda vai se estender por alguns anos até que haja consenso entre os países e na situação atual de forte crise econômica, a disponibilização de capital necessário para dar o pontapé inicial em centenas de iniciativas verdes planeta afora está adiada sem prazo de retomada conhecido. Resta, portanto, apoiar e lutar par que as poucas iniciativas existentes não feneçam.

Categories: Acre Economia
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