Uma movimentação curiosa foi registrada na ação da Procuradoria Geral do Estado do Acre contra a CBF, em que o Governo do Estado luta para que o acordo extrajudicial firmado entre CBF, STJD e Rio Branco seja mantido. Este acerto foi um dos pontos de partida para a confusão que culminou na paralisação da Série C. No dia 19 de junho a PGE acreana entrou com um pedido de “Desistência do Feito”, abrindo mão assim da ação. Um dia depois, no entanto, na quarta (20), a Procuradoria Geral entrou com um novo pedido, desta vez de “Prosseguimento do Feito”.
O Governo do Acre, portanto, reabriu a ação contra a Confederação Brasileira de Futebol um dia depois de desistir da disputa na Justiça Comum.
Francisco Armando de Figueiredo Melo, procurador do Estado do Acre, explicou que o Governo do Estado decidiu modificar o pedido anterior para evitar que o Treze ficasse como único clube que poderia se benefi-ciar por uma decisão da Justiça.
“Em poucas palavras, nós desistimos de desistir da ação. Analisamos melhor e percebemos que ia ficar apenas o Treze na disputa, o que significava dizer que a decisão favorável ao clube paraibano seria a única válida, o que obrigaria a CBF a cumprir o que fosse determinado. O conflito de competência perderia o efeito e de repente a CBF poderia ser obrigada a substituir o Rio Branco pelo Treze. Por isto retomamos a ação, para poder defender os interesses do Rio Branco em instâncias superiores”, explicou. (Globoesporte.com)