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Vacinação contra a pólio acaba no dia 6

Apenas duas gotinhas e crianças de até 4 anos, 11 meses e 29 dias ficam livres da paralisia infantil, a poliomielite, doença contagiosa contra a qual o Brasil luta mantendo o certificado internacional de erradicação. A atitude de pais e responsáveis é fundamental para que a meta de 95%, estabelecida pelo Ministério da Saúde, seja atingida nesta primeira etapa da campanha nacional, iniciada em 16 de junho e que termina na sexta-feira da semana que vem, 6 de julho, com índice baixo de cobertura até agora em todo o Estado, de 68,91%.

Jordão atingiu e até ultrapassou a meta prevista para o município. Eram aguardadas para receber a vacina 1.145 crianças desta faixa etária, mas foram imunizadas 1.172 crianças fazendo com que a cobertura atingisse 102,36%. Feijó está em segundo lugar com 94,19% do total das crianças vacinadas. A estimativa é que este ano sejam imunizadas contra a poliomielite, em todos os municípios do Acre, 81.351 crianças menores de 5 anos, correspondente a 100% da população do Estado nessa faixa etária. O parâmetro mínimo pactuado de 95% para a Campanha de Vacinação contra poliomielite corresponde a 77.283 crianças.

A orientação da coordenação estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI) é de que todas as crianças menores de 5 anos tomem a vacina independentemente de tê-la recebido anteriormente. Os municípios serão responsáveis pela busca ativa (visita de casa em casa) para a população rural, com mobilizações feitas por meio dos programas de agente comunitário de saúde e programa de saúde da família.

“É preciso que as famílias também se mobilizem. A vacina está em todos os centros de saúde, que se prepararam para receber este público. Por isso é importante atender ao chamado das campanhas e ajudar a divulgar, falar com parentes, com os vizinhos, para que a gente consiga imunizar todas as crianças”, explica o gerente da coordenação estadual do Programa Nacional de Imunização e Rede de Frio, Jorge Cunha.

Durante este mesmo período estão sendo oferecidos, como reforço contra a hepatite B, a vacina contra a doença para pessoas de 0 a 29 anos e o teste rápido para detecção destinado a quem tem mais de 29 anos. É importante ressaltar que a população deve levar a carteira de vacinação. (Assessoria Sesacre)

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