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Conheça como será a participação da Embrapa na Rio +20

Mostrar que a agropecuária pode ser sustentável. Esse é o recado que a Embrapa está dando com a campanha Agro Sustentável (www.agrosustentável.com.br) e também será a tônica da participação da Empresa durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio + 20, que acontece até o dia 22 de junho.

O evento reúne delegações de mais de 190 países, além de representantes da sociedade civil internacional, para discutir o futuro do desenvolvimento sustentável do planeta nos próximos 20 anos.

O setor agropecuário terá espaço importante nessas discussões. “A agricultura é um componente absolutamente crítico no presente e o será no futuro. Não dá para pensar num futuro com economia verde sem o envolvimento direto do componente agropecuário, especialmente nos países em desenvolvimento”, afirma Maurício Lopes, diretor-executivo de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa.

Com uma programação intensa, que inclui a participação em debates, palestras e exposições, a Embrapa, juntamente com diversos parceiros, pretende mostrar a contribuição da pesquisa agropecuária em temas como sequestro de carbono, produção de alimentos e preservação de áreas naturais.

A Embrapa Acre, em parceria com o Governo do Estado do Acre, levará para as discussões a experiência com manejo florestal. O pesquisador Marcus Vinicius d´Oliveira falará sobre duas tecnologias desenvolvidas pela Unidade: o Modelo Digital de Exploração Florestal (Modeflora) e o Lidar. A palestra será realizadas no Espaço Amazônia, Parque dos Atletas (Av. Salvador Allende s/n, Barra da Tijuca), no dia 18 de junho, às 18 horas.

O Modeflora é uma tecnologia que integra o Sistema de Posicionamento Global (GPS), o Sistema de Informação Geográfica (SIG) e o Sensoriamento Remoto (SR) para planejar, executar e monitorar as atividades de manejo florestal com alta precisão. O sistema Lidar (perfilamento a laser aerotransportado), que está sendo testado no Acre, realiza uma espécie de escaneamento da floresta em 3D e obtém informações em alta resolução.

“As duas ferramentas ajudam a reduzir os danos ambientais decorrentes do manejo florestal, principalmente, da extração madeireira. Além disso, aumentam o rendimento das operações de corte e arraste e podem ser utilizadas com produtos não madeireiros”, afirma.

No dia 20 de junho, Dia do Acre, que será realizado no Espaço Tom Jobim do Jardim Botânico, Oliveira participa do painel sobre inovação e conservação das ideias de desenvolvimento sustentável.

Inventário de Emissões de Carbono
Também durante o Dia do Acre, será lançado e distribuído o primeiro Inventário de Emissões Antrópicas e Sumidouros de Gases de Efeito Estufa do Estado do Acre: Ano-Base 2010. Trata-se de um estudo da Embrapa Acre e do Instituto de Mudanças Climáticas do Estado do Acre que avalia a quantidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Acre e qual a origem dessas emissões.

“Esse tipo de inventário se constitui em importante ferramenta de planejamento das políticas governamentais visando conciliar crescimento econômico, bem estar social e conservação ambiental”, afirma o chefe-geral da Embrapa Acre, Judson Valentim. A publicação está disponível no endereço http://catuaba.cpafac.embrapa.br/guest/cd_inventario_120612.pdf 


(Assessoria Embrapa)

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