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Cresce os índices de mulheres presas por tráfico de drogas

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
16/06/2012 - 19:06
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Detentas AcreUm levantamento feito recentemente mostra uma triste realidade em que o Estado vive: é grande número de pessoas presas por tráfico de entorpecentes. Mas o que chama atenção é que a quantidade de mulheres aprendidas por esse crime também cresceu bastante.

Muitas por necessidade, outras por falta de oportunidade. Esses são os principais motivos que fazem a figura feminina entrar no mundo do tráfico, de acordo com a Dra. Luana Campos, juíza titular da Vara de Execuções Penais. “De 70 a 75% das mulheres presas são por tráfico de drogas. Essa é uma estimativa feita recente. A maioria tem filhos e um perfil econômico baixo, moram nos bairros mais periféricos. Muitas cometem o crime por conta da necessidade, entram no tráfico em razão da responsabilidade de criar os filhos e pela questão do desemprego, da discriminação, elas acabam entrando nesse mercado por ganhar dinheiro mais fácil para sustentar os filhos e ela mesmo. Não existe no Estado uma mulher que chefie uma quadrilha de tráfico”.

Dra. Luana - FCom a falsa promessa de ganhar dinheiro fácil, elas entram no crime sem pensar no que pode acontecer no futuro. “Geralmente elas são utilizadas no tráfico pelo fato de ser mulher, enganadas pelos traficantes, gerando menos desconfiança na polícia. Também são utilizadas como “mulas” pelos companheiros ou familiares. As viciadas também são utilizadas como mula, porque além de receber entorpecentes para o uso, ela ganha dinheiro para também adquirir a substância. As prisões das que atuam no tráfico são constantes. Nós temos uma população feminina de 178, onde a maioria foi presa por este crime e as demais geralmente são por furtos”, disse a juíza.

A grande parte das condenadas são jovens. “A pena do tráfico não é muito alta, a não ser que exista uma associação. Elas cumprem 1/6 da pena para progredir de regime. Temos presas reincidentes do tráfico, mas são em minoria. Geralmente são as que têm participação ativa em quadrilhas. Elas estão na faixa dos 18 à 30 anos. É uma população bem jovem. As mais velhas são poucas”, ressaltou Luana.

Após a prisão, muitas são abandonadas pelos atuais companheiros e entram em depressão, explicou a juíza. “Quando o homem é preso, a esposa dá todo apoio. Já quando é ao contrário, eles as abandonam. Poucos são aqueles que mantêm a família. Por conta disso, temos um índice alto de presas depressivas, que tomam medicamentos. Além de largar a mulher, eles abandonam os filhos e isso causa uma grande preocupação entre elas. Recebem toda uma assistência com medicamentos e psicólogos”.

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Com a construção de um novo pavilhão para as mulheres, Luana Campos acredita que a realização de atividades vai diminuir os índices de depressão. “Elas reclamam muito da falta de atividades dentro do presídio, tanto pedagógicas quanto de lazer. Com a construção da nova unidade penitenciária feminina, pretendemos fazer um tratamento próprio para a mulher, ocupando a mente delas. As que estão em regime semiaberto saem para trabalhar durante o dia e voltam à noite. As do fechado não trabalham, poucas exercem atividades internas pela falta do pouco trabalho dentro da penitenciária. Isso causa uma grande ansiedade nelas também”.

Para diminuir o índice de reincidência às penitenciárias e consequentemente a prisão por tráfico, tornozeleiras estão sendo instaladas para que as mulheres voltem a se inserir na sociedade. “Muitas se mostram propensas à resocialização, mas temos outras que são difíceis de lidar no dia-a-dia da pena, transgredindo normas da unidade e sempre procurando causar tumultuo. Elas dão mais trabalho do que os homens. A direção faz uma separação de grupos quando acontecem fatos como este.

Também existem casos de algumas que saem para trabalhar e não voltam. Consideramos evadidas do sistema, pedimos o mandado de prisão e quando recapturamos marcamos uma audiência de justificação. Várias estão sendo contempladas com as tornozeleiras, que trará retorno, monitorando e tendo um controle efetivo de cada local que elas estarão. Assim, elas poderão ficar mais tempo com a família e os filhos, trabalhar, resocializando cada uma”, finalizou Luana.

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