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Expectativa de vida aumenta 25 anos em cinco décadas, diz IBGE

Dados do último Censo divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que a expectativa de vida do brasileiro atingiu 73,4 anos em 2010, um aumento de 25,4 anos em comparação à década de 1960.

Além de ser um indicador da qualidade de vida da população, a expectativa de vida tem sido usada pela Previdência Social como um dos parâmetros do fator previdenciário, usado no cálculo das aposentadorias.

PIRÂMIDE
Os dados divulgados hoje apontam outras modificações nas características gerais da população, como, por exemplo, a aceleração do processo de envelhecimento populacional, a redução na taxa de fecundidade e a reestruturação da pirâmide etária.

O número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 filhos em 1960 para 1,9 em 2010. Segundo o IBGE, o valor é abaixo do nível de reposição da população, o que provoca mudança na pirâmide etária, com estreitamento da base e o alargamento do topo, refletindo a estrutura de população mais envelhecida, característica dos países mais desenvolvidos.

COR
O questionário sobre cor ou raça do Censo revelou que mais da metade da população declarava ser parda ou preta em 2010, sendo que em 21 Estados este percentual ficou acima da média nacional (50,7%). As maiores proporções estavam no Pará (76,8%), Bahia (76,3%) e Maranhão (76,2%). Apenas em Santa Catarina (84,0%), Rio Grande do Sul (83,2%), Paraná (70,3%) e São Paulo (63,9%) mais da metade da população se declarou branca.

Em 2010, viviam no país 91 milhões de pessoas que se classificaram como brancas (47,7%), cerca de 82 milhões que se declararam pardos (43,1%) e 15 milhões, pretos (7,6%). Os amarelos chegaram a quase 2 milhões (1,1%) e os indígenas a 817 mil (0,4%). A população indígena estava concentrada (60,8%) nas áreas rurais, enquanto 15,6% do total da população brasileira vivia nessas áreas. (Folha.com)

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