É comum encontrarmos em vários pontos das cidades os chamados “flanelinhas”. A população tem reclamado sobre a atitude extorsiva de vários, que ameaçam os proprietários do veículo caso não paguem para vigiar. Muitos são viciados e usam o dinheiro para comprar entorpecentes. O Ministério Público Estadual (MPE), Polícia Militar e Civil e Rbtrans se reuniram na manhã de hoje (22), para debater essas atitudes e fazer levantamentos preliminares sobre a situação dos “flanelinhas”.
De acordo com o procurador de justiça Oswaldo D´Albuquerque, muitas reclamações chegaram ao MPE. “Eu fiz um levantamento de reportagens sobre a situação desses “flanelinhas” e as principais reclamações são a de extorsão de dinheiro e ameaças de danos nos veículos. Vamos debater nessa reunião essas situações, o que fazem e a partir daí fazer um trabalho que visa a segurança da coletividade”.
Alguns “flanelinhas” já chegaram a ser presos, explicou o coronel da PM Paulo César. “Há registro de homicídios na luta por território dessas pessoas que desenvolvem a atividade e de posse de entorpecentes. Em razão dessas demandas percebemos a necessidade de desencadear algumas ações. Procuramos o Ministério Público para resolver essa situação. Muitas pessoas carecem da remuneração para manter suas famílias, então esse olhar social é necessário na adoção de qualquer medida para combater a atividade ilegal”.
André Monteiro, secretário adjunto da Polícia Civil explicou que soluções serão tomadas para evitar problemas com a população. “Desenvolvemos alguns trabalhos recentes em parceria com o Ministério Público e alcançamos execelentes resultados. Recebemos essa questão inicalmente como questão de segurança pública e prentendemos após essa reunião ter uma solução definitiva”.
O diretor de trânsito do Rbtrans Nélio Anastácio afirmou que as pessoas que trabalham ilegalmente serão retirados. “O Rbtrans está diretamente ligada a essa problemática. A partir de agora, iremos deliberar as medidas adotadas. Ainda não temos nenhuma definição. Mas iremos retirar os “flanelinhas” que não possuem condições de trabalho”.