Há mais de vinte dias em greve, os professores da Universidade Federal do Acre receberam uma notícia boa: o Governo Federal irá analisar as propostas do comando de greve geral. Por conta da greve, mais de 6 mil alunos da universidade estão sendo prejudicados.
De acordo com Gerson Albuquerque, presidente do comando de greve, o MEC fez uma reunião após um grande movimento realizado na capital Federal. “A pressão que teve em Brasília na terça foi grande, com mais de 15 mil servidores nas ruas. O Ministério da Educação chamou o comando de greve nacional para abrir negociações. Vamos ver os desdobramentos daqui para frente”.
Servidores públicos federais também irão aderir ao movimento grevista em todo o Brasil. “Tendo em vista a reunião de 1º de junho, onde o governo manteve a mesma posição do ano passado, há possibilidades concretas dos servidores federais saírem em greve a partir do dia 11. Os técnicos das universidades já têm indicativos.
Esperamos que haja uma conversa. O governo tem alegado o problema da crise internacional, com receios de apresentar as propostas agora. Não houve cumprimento e não iremos aguardar nenhum período do governo. Não temos a intenção de adiar mais uma vez nossos direitos, levando o debate para 2013. A crise e o capitalismo não é problema nosso. Nosso problema é manter a universidade com decência, melhores condições de trabalho e salários”, disse Gerson.
Os professores querem que soluções sejam apresentadas o quanto antes, frisou Gerson. “O movimento de greve tende a manter. Já são 51 universidade e está ganhando mais força. Com a mobilização dos servidores públicos federais, haverá uma grande greve. O governo não pode continuar fingindo que não vê e aguardar desdobramentos de crises do mundo”.
