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JBS rechaça crítica sobre monopólio no abate

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
06/06/2012 - 18:36
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Desde que anunciou o arrendamento de cinco frigoríficos do Guaporé, em fevereiro, dando partida a uma nova fase de expansão no Norte e no Centro-Oeste, a JBS viu se avolumarem as críticas sobre as suas supostas ambições monopolistas. De lá para cá, a maior processadora de carnes do país comprou ou arrendou mais sete plantas em Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Acre e Maranhão e apresentou proposta para adquirir o Independência, em recuperação judicial.

Embora responda por 17% do volume de abates de bovinos em todo o país, a participação da JBS alcançou níveis bem mais elevados no Centro-Oeste, o que fez soar o alarme de concentração na região que possui o maior rebanho do país. Em Mato Grosso, sua fatia da capacidade industrial instalada saltou de 36% para 48% neste ano, segundo levantamento da Famato. Em Mato Grosso do Sul, o número se aproxima dos 37% e pode chegar a 42% se a compra do Independência for efetivada, de acordo com as contas da Famasul.

Os pecuaristas acusam a JBS de adotar uma estratégia de concentração com o objetivo de aumentar seu poder de barganha e pagar menos na compra do boi gordo.

Para representantes da categoria, a queda nos preços pagos ao produtor neste ano já reflete, em parte, esse processo. De modo reservado, eles afirmam que a JBS compra abatedouros com o objetivo de fechá-los e, assim, “sanear” a concorrência, causando desemprego em cidades dependentes desse negócio.

A frágil situação financeira dos pequenos e médios frigoríficos, após anos de crise no setor, facilitaria o processo. Ao todo, há 12 frigoríficos parados em Mato Grosso e 16 em Mato Grosso do Sul. A JBS mantém pelo menos quatro unidades fechadas em Mato Grosso. Uma delas está em Colíder, cidade onde arrendou uma unidade do Guaporé há menos de quatro meses. Também estão parados os frigoríficos de Vila Rica, Cáceres e Pontes e Lacerda – planta também arrendada do Guaporé.

O presidente da JBS, Wesley Batista, rechaça a acusação. “Não há um único frigorífico que a JBS tenha comprado ou arrendado que estivesse funcionando e a gente tenha fechado”. Ele pondera que as plantas de Vila Rica e Lacerda estão fechadas há três anos porque são consideradas ineficientes e que a unidade de Colíder só foi arrendada porque fazia parte de um “pacote”. “O Guaporé não ia arrendar separado. Negociamos tudo”, justificou. Já a fábrica de Pontes e Lacerda, também arrendada junto ao Guaporé, estava fechada e será reaberta nos próximos meses, garantiu o executivo.

Batista adiantou que uma situação parecida pode acontecer em Mato Grosso do Sul, caso a empresa consiga arrematar os ativos do Independência. Das quatro plantas inclusas na oferta de R$ 268 milhões apresentada aos credores do frigorífico em recuperação judicial – Nova Andradina (MS), Senador Canedo (GO), Campo Grande (MS) e Rolim de Moura (RO) – apenas as duas primeiras interessam no curto prazo. A retomada das atividades na planta de Campo Grande, onde a JBS possui duas unidades, já está descartada. “Se pudesse comprar fatiado, compraria apenas as duas unidades que consideramos estratégicas. Mas isso não era possível e tivemos de olhar o negócio como um todo”, justificou.

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O presidente da JBS afirma que as unidades que não interessam à companhia “estão à venda, desde que ofereçam um preço justo”. “Se tiver comprador, eu vendo, mas, na prática, não é fácil encontrar interessados. Já ofereci até para os pecuaristas. Se eles acham que a JBS está ganhando muito dinheiro, formem um grupo e vão matar boi”.

Batista rejeita ainda a tese de que existe uma concentração no mercado. “Existe uma consolidação, mas não acreditamos que 17% de participação seja concentração.

Nem a JBS nem ninguém tem poder para controlar preço em um país que possui quase 1,5 mil abatedouros em todos os níveis de inspeção”, afirma.

O caso repercutiu em Brasília. O assunto foi tema de uma audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Além disso, a Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) informaram que estão acompanhando o movimentação.

Já o Ministério da Agricultura considera que o processo de concentração no setor é “inexorável” e acompanha a tendência observada em outros setores da economia. “É normal haver reclamação por parte dos produtores, mas por enquanto ainda não vemos esse movimento com preocupação”, afirma Célio Porto, secretário de relações internacionais da Pasta.

“Todo setor que se organiza, e eu não considero o setor de carnes organizado, passa por uma consolidação”, afirma Teresa Cristina da Costa, secretária de produção de Mato Grosso do Sul. “A JBS não vai matar sua galinha dos ovos de ouro. A situação do pecuarista já não é fácil; se a empresa apertar muito, ela perde seu fornecedor no longo prazo”. (Valor Econômico)

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