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Ministro admite que governo analisa reajuste de combustível para este ano

 Abastecer o carro com gasolina no Brasil deve ficar mais caro neste ano. Sob a alegação de prejuízos, por causa da defasagem entre os preços no país e no exterior, a Petrobras tem pressionado o governo para que autorize um reajuste. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, compadeceu-se com os apelos da presidente da petroleira, Maria das Graças Foster, e, ontem, não só defendeu o aumento como garantiu que ele está em análise. As estimativas são de que apenas no ano passado a Petrobras tenha perdido mais de R$ 7 bilhões por não ter repassado a alta do petróleo no mercado internacional para as bombas dos postos.

 Se para os consumidores a afirmação do ministro pode causar incômodo no bolso, para os investidores a fala tem tom de boa notícia e repercutiu positivamente na Bolsa de Valores de São Paulo (BMF&Bovespa). As declarações de Lobão ocorreram uma semana após a presidente da Petrobras afirmar que o plano de negócios da empresa só teria viabilidade com reajustes dos preços da gasolina. “Nós temos preocupação com a Petrobras, sim, e é preciso entender que os preços dos combustíveis não sobem na bomba há mais de nove anos. O aumento que teve recentemente pela Cide não foi repassado ao consumidor”, disse o ministro durante um evento sobre energias renováveis na Rio+20, no Rio de Janeiro.

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